Prefeitura de Belém cancela réveillon e carnaval 2022
Decisão foi conjunta de órgãos da administração municipal diante do aumento de casos de covid-19 e a nova variante Ômicron
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, após reunião com representantes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), decidiu cancelar as festas do Carnaval 2022 na capital paraense. A decisão abrange os desfiles das escolas, blocos de ruas e demais manifestações culturais de rua. Além do Carnaval 2022, a Prefeitura de Belém cancelou as festas de Réveillon. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira, 30, com a participação do secretário Municipal de Saúde, Maurício Bezerra, e demais técnicos responsáveis pela vacinação e enfrentamento à covid-19.
Ao prefeito, a equipe do órgão de saúde apresentou dados e estudos epidemiológicos acerca da situação da covid-19 em Belém, tendo vista a quarta onda que ocorre em alguns países da Europa e o surgimento da nova variante Ômicron. "Por amor à vida, ao carnaval e por amor à saúde, nós decidimos voltar atrás e suspender a realização do carnaval", enfatizou o prefeito Edmilson Rodrigues. Ele reiterou o que disse anteriormente no anúncio feito no dia 25 de novembro, quando manifestou a vontade de realizar o carnaval, mas condicionando à situação epidemiológica ao longo deste ano.
"Todas as decisões têm sido baseadas na ciência e na técnica. Em relação à pandemia, a decisão de instalar uma infraestrutura para salvar vidas e alcançar o alto índice de imunização na cidade, mostrando nossa capacidade técnica para vacinar o nosso povo expressam o nosso compromisso com a segurança do povo e com a vida”, afirma Edmilson Rodrigues.
“Por isso, ao conversar com as lideranças carnavalescas, pensamos realizar o Carnaval, desde que fosse condicionando às condições epidemiológicas", enfatizou o prefeito.
Ele disse, ainda, que "após ouvir os nossos técnicos, as estatísticas sobre o que ocorre no mundo e em cidades do estado, apesar de todos os esforços para ampliar a vacinação nos municípios e analisar o que vem ocorrendo no Brasil, presenças de novas cepas e, especialmente, o anúncio da nova cepa (Ômicron) com grande capacidade de contagiar, tudo isso nos fez decidir dar um passo atrás".
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