Praça exclusiva para a Primeira Infância será implantada em Belém
A praça será a primeira de toda a região Norte a atender a Primeira Infância

Uma praça adaptada às necessidades das crianças, com brinquedos inclusivos e praça de alimentação exclusiva, será implantada em Belém. A iniciativa é a primeira do município e de toda a região Norte, e será adaptada no local onde hoje funciona o Horto Municipal, localizado na área central da cidade. A reestruturação do local tem como foco acolher a primeira infância e suas diversidades na Amazônia, e deverá se tornar uma referência para o Brasil.
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A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (21), data em que se comemora o Dia Mundial da Infância, pelo prefeito Igor Normando, ao lado da superintendente da Primeira Infância de Belém, Flávia Marçal. A proposta da Praça da Primeira Infância surgiu a partir de estudos e diagnósticos acerca das condições desse público na capital paraense. Um dos eixos é o de “cidades inclusivas”, que prevê a interlocução entre a cidade sustentável e modelos baseados na experiência da natureza.
Segundo Flávia, a ideia segue a diretriz de se pensar numa cidade projetada para ter mais espaços. “Os espaços, inclusive culturais, são voltados à atenção da primeira infância, onde também se poderá trabalhar a educação ambiental transversal, tendo o horto municipal como uma referência nesse processo”, detalhou.
A reestruturação do horto municipal visa atender duas pautas prioritárias: a primeira infância e o meio ambiente. “Por isso, a Superintendência da Primeira Infância reuniu-se com entidades de referência e avançou na proposta de reestruturação do horto municipal de Belém para que o espaço tenha soluções baseadas na natureza que acolham a prioridade absoluta da primeira infância e suas diversidades na Amazônia”, completou.
Ambiente seguro para crianças
O novo projeto arquitetônico irá manter a cultura de acolhimento às crianças do horto municipal e ampliá-la, com a substituição de calçamentos de pedras por materiais sensorialmente mais atrativos ao público infantil. “Além disso, o projeto foca também na questão da inclusão, ao promover espaços que remetem à cultura indígena e à história da Amazônia, além de prever, através do desenho universal, diversos espaços para crianças com deficiência”, acrescentou Flávia.
Entre as entidades que contribuíram com o município de Belém na proposta estão o Instituto Alana, uma referência em iniciativas que promovem os direitos das crianças e um mundo melhor para elas, e a Urban 95, que visa incluir a primeira infância no planejamento urbano, nas estratégias de mobilidade e nos programas e serviços das cidades, além de técnicos das secretarias municipais, professores, famílias e especialmente crianças.
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