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Pós-Covid Infantil trata sequelas da doença e já fez 10.245 atendimentos em Belém

As crianças têm menos sintomas que os adultos, e pode ser mais difícil identificar quais delas adquiriram covid-19

Redação Integrada

Mais de 1.200 pacientes, resultando e 10.245 consultas e exames, entre outros serviços, foram atendidos no Programa Pós-Covid Infantil na Policlínica Metropolitana. Em funcionamento desde novembro de 2020, o Programa Pós-Covid Infantil, da Policlínica Metropolitana, já viabilizou o atendimento desses pacientes, a maioria deles com sequelas psicológicas. Em um desses atendimentos, Ruth Cordeiro, de 44 anos, que acompanhou o pai em uma consulta na Policlínica Metropolitana, soube que a faixa etária do filho, Gregory Cordeiro Harrys, de 10 anos, também é atendida na unidade.

“Vim aqui na semana passada trazer meu pai para uma consulta e vi, me interessei e já liguei. Agendei a consulta e gostei também do atendimento, muito rápido. Ele tem transtorno de comportamento. Isso me chamou atenção com a parte de fonoaudiólogo que já serviu bastante para o que eu estava procurando”, relata Ruth, moradora do bairro do Guamá.

Em outra situação figura Antônia Darlene Costa, 33 anos, mãe de dois meninos com 12 e 8 anos de idade. “Eu soube por meio de uma amiga que estavam agendando. Consegui agendar bem rápido por telefone. Tenho dois filhos, ontem eu trouxe um e hoje estou trazendo o outro para realizar os exames.  Cheguei cedo. Ele foi o primeiro a ser atendido, fez eletrocardiograma e exames de rotina. E hoje é a vez do outro”, informa a assistente administrativo.

As crianças têm menos sintomas que os adultos, e pode ser mais difícil identificar quais delas adquiriram covid-19. Elas também são afetadas pela pandemia, como ressalta o diretor técnico da Policlínica Metropolitana, Luiz Fausto da Silva. “Ficaram muito tempo trancadas, isoladas e são as pessoas que dependem mais de socialização para o seu desenvolvimento. Algumas delas começaram a apresentar alterações psicológicas, perda de controle de peso e ficaram mais introspectivas", afirma. "Apesar de os sintomas serem graves nos adultos, algumas crianças desenvolvem problemas graves, principalmente de cunho neurológico. Dificuldade de mobilizar e até sinais de acidente vascular cerebral, tivemos casos aqui. Nessa faixa de idade predominaram as sequelas psicológicas”, destaca Luiz Fausto.

Risco

A unidade também recebe crianças cujas famílias não estão adotando as medidas preventivas, ou seja, estão sempre na rua, sem usar máscara. "Aqui, o que colocamos é mais com relação à rotina da criança, no âmbito da família; a questão da interação, que reforça a questão do cuidado, porque os casos estão aumentando. Geralmente estão acompanhados, mas como é uma orientação, avaliação, o responsável está sempre presente e fazemos essa avaliação e encaminhamentos necessários juntos”, arremata a psicóloga.

O Programa Pós-Covid Infantil oferece consultas multiprofissionais nas áreas de pediatria, nutrição, fonoaudiologia, psicologia, além de exames especializados. Dependendo do diagnóstico, a criança é encaminhada para atendimento na rede pública como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR). Em novembro, foram 95 atendimentos; 2.203, em dezembro; 6.452 em janeiro; e 1.495, nos primeiros dez dias de fevereiro, totalizando 10.245 procedimentos realizados e mais de 1.200 pacientes atendidos.

Informações: Central de Atendimento no (91) 4005-0510; pelo WhatsApp (91) 98521-5110 e ainda no e-mail agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br

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