Boto encontrado morto em Outeiro não foi vítima de maus-tratos, aponta perícia
Animal foi achado por moradores da ilha, na Praia Grande, no último dia 31. O caso foi registrado pela Delegacia de Proteção Animal, da Polícia Civil (PC)
O Núcleo de Crimes Ambientais (NCA) da Polícia Científica do Pará (PCEPA) concluiu a necrópsia do boto encontrado morto na Praia Grande de Outeiro, em Belém, na última terça (31). Segundo a perita do caso, não há indícios de crime ambiental por maus-tratos contra o animal.
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“Ele comeu um alimento muito grande e se engasgou, o que ocasionou nele a dificuldade de respirar. Por isso, o animal veio para beira e se encalhou. Ou seja, não houve a ação humana, dessa forma a necropsia ajudou a elucidar que não houve crime contra ele”, explicou a perita veterinária Gabrielle Virgínia.
O animal apareceu boiando na beira do rio e logo depois encalhado às margens da praia. Os moradores da região chegaram a enterrá-lo na areia, em uma cova de aproximadamente 1,5 m de profundidade.
A espécie foi encontrada sem os órgãos genitais, o que dificultou a identificação do sexo. Ainda segundo a perita, é possível que algum outro animal tenha comido estes órgãos. "Ou, por ele [boto] ficar em estado de decomposição, [os órgãos] devem ter ficado apodrecidos”, disse.
(*Juliana Maia, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal)
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