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Padre Cláudio Pighin celebrou missa no Grupo Liberal, neste domingo (18), e falou sobre fraternidade

“Se a gente se deixar dominar pelo dinheiro, não enxerga o outro necessitado. O dinheiro é instrumento para gerar mais fraternidade”, disse o religioso

Dilson Pimentel

O padre Cláudio Pighin, da Arquidiocese de Belém, celebrou missa, na manhã deste domingo (18), na sede do Grupo Liberal, e falou sobre fraternidade. Ele afirmou que, quando uma pessoa é dominada pelo dinheiro, não enxerga mais o outro, sobretudo o outro necessitado.

O padre afirmou que a palavra de Deus focaliza a questão de que a nossa vida tem que ser uma oportunidade para favorecer a fraternidade. "E não interesses pessoais. É por isso que, por meio da parábola daquele administrador corrupto, onde Jesus elogia esse administrador corrupto, não porque foi corrupto, mas porque fez do dinheiro amigos. Então o dinheiro educou os discípulos, preparou os discípulos dizendo que o dinheiro serve para construir, promover os outros, promover a fraternidade, serve para ajudar os necessitados, não só para enriquecer a si próprio”, acrescentou.

No 25º Domingo do Tempo Comum, a liturgia sugere uma reflexão sobre o lugar que o dinheiro e os outros bens materiais devem assumir na vida das pessoas. Os discípulos de Jesus devem evitar que a ganância ou o desejo imoderado do lucro manipulem as suas vidas e condicionem as suas opções; em contrapartida, são convidados a procurar os valores do “Reino de Deus”.

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"O dinheiro não pode tomar conta da gente", diz padre

Padre Cláudio Pighin disse que o dinheiro não pode tomar conta da gente, “mas a gente tem que tomar conta do dinheiro e esse dinheiro serve para construir fraternidade e, assim, se entra na lógica do reino de Deus”. Então, acrescentou, o risco é que a humanidade faça dinheiro só para o seu interesse. “Isto é se deixar dominar pelo dinheiro”, afirmou. “...O dinheiro serve? Serve. Mas tem que saber fazer o uso dele. E não se deixar dominar por ele”, afirmou. Ainda segundo ele, Jesus não é contra o dinheiro. “O dinheiro é instrumento para gerar mais fraternidade”, afirmou.

E acrescentou: “É por isso que termina Jesus dizendo: ‘tu tem que fazer uma opção: ou Deus ou o dinheiro. Não podem ser cristãos que podem fazer opção tanto para Deus e tanto para o dinheiro. Jesus não ensinou isso. Ou Deus ou o dinheiro”. O padre, inclusive, iniciou a celebração fazendo uma pergunta aos presentes à missa: “O dinheiro manda em vocês ou vocês mandam no dinheiro? Vamos pedir perdão pela vezes em que o dinheiro tomou conta da gente Não podemos servir a Deus e ao dinheiro”.

 

Belém