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Significado verdadeiro da Páscoa é tema de missa em O Liberal

Cerimônia destacou a ressurreição e a verdadeira alegria da concepção de Jesus Vivo

Redação Integrada

''Nesse segundo Domingo de Páscoa a Igreja celebra a verdadeira alegria de Jesus Vivo e a Misericórdia. Só quem vive o encontro com Jesus Vivo em sua história, em sua humanidade, pode ter a capacidade de perdoar e amar os outros. Isso nos dá alegria e segurança e não o medo''. Eis um trecho da homília do padre Cláudio Pighin, na missa celebrada na manhã deste domingo (28) no hall de entrada do jornal O Liberal, na avenida Romulo Maiorana, no bairro do Marco, em Belém. A celebração tem portas-abertas à comunidade e é realizada todos os domingos, ininterruptamente, sempre das 11h ao meio-dia. 

Nesta manhã, padre Cláudio Pighin falou sobre o significado real da Páscoa, celebrada há sete dias, e abordou a passagem bíblica em que os apóstolos, sem conceber Jesus Vivo, dois dias após a cruficicação, tiveram medo - e só após experimentarem o encontro com Jesus Ressuscitado, se sentiram seguros e, de fato, e verdadeiramente alegres. Experiência, que destacou o padre, também ocorre com as pessoas que não concebem um Deus Vivo.

FÉ PASCAL

Para o padre Pighin, a Páscoa é "uma luz, uma força para se compreender a grandeza, a maravilha da vida", que Deus dá à humanidade.  "E para se compreender tudo isso precisa-se viver a experiência do Deus Vivo cotidianamente". A palavra, neste domingo, abordava o momento em que os apóstolos ficam trancados, dois dias após a crucificação de Jesus, com medo, temerosos de que pudessem ser presos a qualquer momento, porque haviam sido amigos íntimos de alguém que havia sido crucificado, acusado de insurreição contra as autoridades constituídas. 

''Eles demonstraram que, sim, conheciam Jesus, mas não tiveram a grande experiência de um Deus Vivo: pensaram num Deus Morto. Isso nos mostra que em nossa história, em nossa humanidade, se não fazemos também a experiência de um encontro com o Deus Vivo. Nós também teremos medo de tudo. E quando os apóstolos fazem a experiência do encontro com Jesus Vivo, aí eles ficam alegres, vivem a verdadeira alegria, assim é com o ser humano. A nossa verdadeira alegria é uma experiência de encontro com Deus Vivo na nossa vida, cotidianamente'', frisou o padre

MISERICÓRDIA

Padre Pighin destacou ainda que é necessário ter misericórdia, se doar ao outro. "Somente fazer filantropria sem amar e perdoar as pessoas é limitado demais". 

Entre os participantes atentos, estava o mestre de obras Pompílio Corrêa de Souza Filho, que disse ser um assíduo frequentador de missas desde criança. "Tudo que tenho dou graças a Deus. Primeiro agradeço pelo dia de ontem, pela noite, e volto a pedir, a cada manhã. É preciso ser um ser humano bom, não cultivar o ódio. Um domingo na missa abença toda a semana'', afirmou Pompílio Filho, morador da Vila Militar na Avenida Almirante Barroso.

Para o entregador de peças de carros Everton Silva Santos, que fazia o acompanhamento musical da missa, participar das missas o ajuda a seguir em frente com otimismo.  "Principalmente em minha família, ter amor,  saio das missas me sentindo renovado''.

Belém