Oito ararajubas serão soltas no Parque do Utinga nesta terça-feira (25)

Os animais são da espécie Guarauba guaruba e a ação faz parte da II Etapa do projeto de “Reintrodução e Monitoramento das Ararajubas em Unidades de Conservação (UCs) da Região Metropolitana de Belém (RMB)”

Camila Azevedo
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Oito ararajubas da espécie Guarauba guaruba serão soltas no Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, em Belém. A ação será feita na próxima terça-feira (25) pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e corresponde a II Etapa do projeto de “Reintrodução e Monitoramento das Ararajubas em Unidades de Conservação (UCs) da Região Metropolitana de Belém (RMB)”. A Fundação Lymington, sediada em Juquitiba, São Paulo, também fará parte da iniciativa. 

Ao todo, 38 aves já foram reintroduzidas no habitat natural, por meio dos programas de conservação e proteção da espécie, considerada em extinção há mais de 60 anos em Belém. As primeiras aves do projeto chegaram ao viveiro do Parque em agosto de 2017 e, após período de adaptação, foram soltas.

A primeira etapa do projeto ocorreu entre 2018 e 2019, com três ações, somando 28 aves reintroduzidas na natureza. Já a segunda etapa iniciou-se em 25 de janeiro com a soltura de cinco casais da espécie.

O objetivo é a conservação e proteção dessa espécie ameaçada de extinção, segundo a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), do Ministério de Meio Ambiente e a Resolução Coema n° 54.

A ararajuba (Guaruba guarouba) pertence à família dos psitacídeos, endêmica do norte do Brasil. A espécie mede cerca de 35 cm de comprimento e apresenta as cores da bandeira do Brasil, com o corpo todo em plumagem amarela e a ponta das asas verde.

Parceria

Segundo o diretor de Gestão da Biodiversidade (DGBio/IDEFLOR-Bio), Crisomar Lobato, as ararajubas que serão soltas no dia 25 de outubro de 2022 foram criadas pela Fundação Lymington e chegaram em Belém no 1º semestre de 2022, onde foram colocadas em viveiro no Parque Estadual do Utinga para aclimatação e adaptação, sendo treinadas por biólogos em voos para ganho de musculatura, defesa dos predadores, e alimentação com frutos e sementes da região, como o açaí e o muruci.

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