Musicoterapia ampara crianças durante tratamento oncológico em hospital de Belém
O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, na capital do Pará, recebe o projeto “Música de Cura: Notas de Esperança” nos dias 19 e 20 de junho
Crianças do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, Pará, são amparadas pela musicoterapia durante o tratamento. Com a prática, que promove o uso da música para fins terapêuticos, é possível recuperar e manter a melhora da saúde física e mental, conforme a Associação Nacional de Musicoterapia dos Estados Unidos (National Association of Music Therapy - NAMT). A instituição recebe, nos dias 19 e 20 de junho, o projeto “Música de Cura: Notas de Esperança”.
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Na musicoterapia, diversas áreas do conhecimento estão envolvidas com sons, melodias, acordes e ritmos, como psicologia, sociologia e biologia. Por meio dessa atividade, a música traz novas formas de comunicação, oportunidades de reabilitação e interações. As informações são da União Brasileira das Associações de Musicoterapia (Ubam).
O projeto “Música de Cura: Notas de Esperança” leva música instrumental, com repertório variado, aos pacientes e acompanhantes. Conforme Cristiano Aguiar, idealizador da iniciativa, é possível promover momentos de relaxamento e contato com uma cultura diferente por meio da musicoterapia. “Acreditamos que a música pode ser uma poderosa ferramenta para aliviar o estresse, criar momentos de alegria e inspirar esperança”, afirma.
A ação pode atingir a todos do hospital, independe do local em que estejam, visto que o projeto é adaptável a diferentes espaços. O “Música de Cura: Notas de Esperança” é formado por Geraldo Sena, Cassio Costa e Jeffinho Alves. “Não tem palavra que defina a satisfação pessoal e a alegria de fazer parte de um projeto dessa natureza. Costumo dizer que quando executo uma atividade como essa, retorno para casa muito melhor do que quando saí”, fala Geraldo.
A musicoterapia pode reduzir os efeitos colaterais de tratamentos, segundo uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná (UFPR), realizada com 45 pacientes de transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TCTH Aut.) do Hospital Erasto Gertner, em Curitiba. O estudo apontou a redução de 78,8% de náuseas e 48,4% de dores nos participantes, além da volta do contato social, sonoro e cultural com a recriação de músicas conhecidas pelo paciente. O levantamento também mostrou queda na sensação de confinamento social imposto pelo tratamento.
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A iniciativa do projeto “Música e Cura: Notas de Esperança” no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo conta com canções clássicas, como “Aquarela” e “O Caderno”, de Toquinho; músicas d’A Turma do Balão Mágico e “Uni-Duni-Tê”, do Trem da Alegria. A ação visa melhorar o bem-estar das crianças, reduzir o estresse e a ansiedade e estabelecer um ambiente hospitalar acolhedor e humanizado.
O “Música de Cura: Notas de Esperança” se apresenta nos dias 19 e 20 de junho, às 9h30, na instituição médica em Belém.
Serviço
Projeto de musicoterpia “Música de Cura: Notas de Esperança”
Dias: 19 e 20 de junho (quarta a quinta-feira)
Horário: 9h30
Local: Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Travessa Quatorze de Abril, 1394 - São Brás. Belém, Pará)
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)
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