Moradores denunciam água parada dentro de área interna de escola estadual em Belém
Problema ocorre na escola Pinto Marques, no bairro de Nazaré; água parada pode servir para criadouro do mosquito transmissor da dengue
Moradores do entorno da Escola Estadual Pinto Marques, em Belém, denunciam que na área há água parada, o que pode ser tornar um criadouro para o mosquito transmissor da dengue. A unidade escolar está localizada na avenida Governador José Malcher. A preocupação dos moradores é que, sobretudo neste período de fortes chuvas, esse acúmulo de água resulte em problemas de saúde para a população. No dia 2 deste mês, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) realizou o Dia Nacional de Combate à Dengue (Dia D) para combater o mosquito transmissor do vírus, o Aedes aegypti.
A ação foi uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com diversas capitais brasileiras devido ao período de alta sazonalidade de transmissão da doença. À época, e segundo o último boletim epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde, que corresponde à semana epidemiológica 9, foram confirmados 201 casos de dengue em Belém neste ano. Até o momento, 507 casos foram notificados, dos quais 143 foram descartados e 163 seguem em análise. Os bairros com mais registros são Guamá (34), Cremação (18) e Coqueiro (14). Belém segue sem registro de mortes causadas pela doença.
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Os agentes orientaram os moradores a não deixar em casa nada que possa acumular água. Eles também devem olhar o quintal, verificar bueiros, caixas de passagem, calhas e vasinhos de plantas, para verificar se nesses locais não tem água parada. É que qualquer tipo de água serve como criadouro para o mosquito.
A Redação Integrada de O Liberal entrou em contatos com as secretarias de Educação (Seduc) e Saúde (Sespa). Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que a direção realiza rotineiramente a verificação de todos os espaços na unidade para certificar que não haja acúmulo de água parada, além de realizar ações para sensibilizar a comunidade escolar no combate à dengue.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que, até o momento, não foi acionada para verificar a situação em questão. "Antecipando-se, a secretaria enviará uma equipe de Agentes de Combate a Endemias (ACEs) à escola estadual para fazer a vistoria da existência de possíveis criadouros do aedes aegypti no local", afirmou.
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