Moradores da Pratinha interditam via e cobram melhorias na distribuição de água
Os dois lados da rodovia Arthur Bernardes chegaram a ser fechados com materiais queimados. De acordo com a população, o serviço não alcança todo mundo e está constantemente em falta desde 2020
Os moradores do bairro da Pratinha I, em Belém, protestaram na manhã desta terça-feira (20) cobrando melhorias no sistema de distribuição de água. Os dois lados da avenida Arthur Bernardes chegaram a ser fechados com materiais queimados, mas a via já foi liberada. De acordo com a população, o serviço não alcança todo mundo e está constantemente em falta desde 2020, causando transtornos e prejuízos.
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O motivo para a distribuição precária de água seria a falta de manutenção na bomba da reserva da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), que apresentou problemas e não foi resolvido. Conforme a população informou, um furo no equipamento teria sido identificado pela equipe de triagem da empresa. O início dos reparos já foi observado pelos moradores, mas eles cobram mais agilidade para contornar os danos.
Izaura Batista, uma das organizadoras do movimento, sentiu nas contas de casa o transtorno. Além da dificuldade de conseguir água tratada para fazer as atividades do dia a dia, ela parou de trabalhar com a venda de comida. “Eu vendia comida, carne e frango, é uma atividade que precisa de muita água. Então, parei. Há mais de seis meses parei, não vendo mais nada”, relata.
Ainda com os reparos e a normalização do fluxo de água, não seria o suficiente para atender a quantidade de pessoas que dependem do serviço. “Nós nos viramos como dá, né? Às vezes, pedimos ajuda para os vizinhos, mas isso vem na conta de luz, aí, não dá pra ser sempre. E mesmo que ajustem a distribuição, não vai ser suficiente para o tanto de gente que tem aqui na Pratinha”, finalizou Izaura.
Em nota, a Cosanpa informou que "...o sistema que abastece a área passa por manutenção, por este motivo, o abastecimento está comprometido. A previsão é que o serviço seja concluído até o final do dia de hoje. Enquanto o serviço não é concluído, um caminhão-pipa atende os moradores afetados".
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