Ministério Público sustenta condenação de PMs acusados de envolvimento na chacina do Guamá
Promotor Armando Brasil se manifestou por cerca de uma hora e pediu a condenação dos quatro acusados
O promotor de Justiça Militar do Ministério Público, Armando Brasil, sustentou a acusação e pediu a condenação dos quatro policiais militares acusados de envolvimento na Chacina do Guamá. A manifestação do promotor durou cerca de uma hora e foi a primeira feita na sessão desta segunda-feira (06), que julga os réus José Maria da Silva Noronha (cabo Noronha), Pedro Josemar Nogueira da Silva (cabo Nogueira), Wellington Almeida Oliveira (cabo Wellington) e cabo Leonardo Fernandes de Lima (cabo Leo) e é presidida pelo juiz Lucas do Carmo de Jesus.
Na Justiça Militar (JM), os crimes pelos quais os acusados estão sendo julgados são os de associação para a prática criminosa, com pena de até oito anos, e peculato, cuja pena prevista é de até 15 anos. Caso sejam condenados, como há o entendimento de que os crimes sejam conexos, as penas são somadas.
O promotor também lembrou que há a possibilidade de expulsão dos réus, visto que penas superiores a dois anos aplicadas a PMs podem ter como consequência a exclusão da corporação. De acordo com Brasil, há "farta quantidade de provas e testemunhas que sustentam a acusação".
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