Mangal das Garças recebe novos filhotes e o menor gavião do país; veja
O parque ressalta que a entrega de animais deve ser feita Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) e o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2024, o Parque Zoobotânico Mangal das Garças recebeu quatro novas espécies de aves: uma coruja caburé, um gavião, um socozinho e dois quero-queros, todas ainda filhotes. As aves serão inseridas nos ambientes de visitação do Parque podem ser vistas a parti deste mês de abril, sempre de terça a sexta, às 10h15, nas proximidades da ilha das aves.
A coruja caburé (Glaucidium brasilianum) foi resgatada no município de Curuçá e conduzida ao Mangal por meio de órgão ambiental. A ave é uma espécie nova dentro do Parque. Apesar de ser um animal pequeno, que cresce em média 8 cm de comprimento, a ave caça presas de até 3 vezes o seu tamanho. A corujinha chegou com uma deficiência na pata e está sendo tratada pela equipe técnica do Mangal. Futuramente, a ave irá compor o projeto de educação ambiental do Mangal, pois, devido à deficiência, não poderá retornar à natureza.
O filhote Socozinho (Butorides striata), foi resgatado dentro do próprio Parque, onde há reprodução natural da espécie. Ele possui uma fratura na asa, por isso precisou de tratamento e imobilização. A pequena ave foi suplementada e atualmente está começando a voar, mas, apesar dos cuidados, a ave não poderá voltar à natureza e ficará em constante acompanhamento.
O gavião, da espécie Gampsonyx swainsonii, o menor gavião do país, foi resgatado ainda bem pequeno, na área do prédio da Marinha, localizado ao lado do Mangal. Essa espécie mede entre 20 e 28 centímetros de comprimento e pesa entre 94 e 102 gramas, sendo a fêmea um pouco maior que o indivíduo do sexo masculino.
Já os dois filhotes de Quero-quero (Vanellus chilensis) foram deixados no portão complexo por um grupo de jovens. Essas aves têm uma ampla ocorrência na região e se adaptam muito bem à vida com o ser humano. O médico veterinário do Parque, Camilo Gonzáles “O quero-quero, desde o primeiro dia, já é bastante independente. Eles já correm, se escondem, comem sozinhos. Diferente dos gaviões e das corujas, que precisam de cuidados. Então, às vezes, acontece que a pessoa está andando e vê um bichinho desse tamaninho e pensa que está órfão, que está sozinho, não vê os pais por perto e acabam pegando, que foi o que aconteceu” afirma o veterinário.
Serviço:
Parque Zoobotânico Mangal das Garças - Entrada franca
Local: R. Carneiro da Rocha, s/n – Cidade Velha, Belém – PA, 66020-160
Horário de funcionamento:
Segunda- Feira: FECHADO
Terça a domingo: 8h às 18h.
Lucas Quirino (Estagiário sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade)
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