Leitores de O Liberal acreditam que manutenção e inspeção podem evitar quedas de árvores em Belém
Resultado veio após intensa chuva na capital paraense, que derrubou cerca de 22 vegetais
Investimentos em manutenção regular e inspeções periódicas são as medidas apontadas pela maioria dos leitores do Grupo Liberal como eficazes na prevenção de queda das árvores em Belém. O assunto ganhou notoriedade após a forte chuva registrada na noite da última quarta-feira (19), em que a ventania derrubou cerca de 22 vegetais nas ruas da capital paraense. Segundo a prefeitura municipal, a quantidade será replantada, em cumprimento ao artigo 13 da Lei 8489/2025.
A enquete realizada pelo Grupo Liberal esteve disponível ao longo de todo o final de semana em diversas plataformas. No portal oliberal.com, 75% dos votantes confirmaram que a melhor opção é, de fato, a fiscalização dos vegetais com frequência para evitar as quedas durantes temporais. Entretanto, 12,5% dos que participaram acreditam que plantar espécies de árvores mais resistentes a intempéries é a solução, enquanto que os outros 12,5% apontam que não há como evitar essas quedas.
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Já no Instagram, os internautas seguiram a mesma tendência: 78% deles acham que manutenção e inspeção nas árvores são boas saídas para o problema, enquanto que 5% preferiram que os vegetais plantados sejam de características mais fortes e 17% pensam que as quedas não são inevitáveis. No Twitter, outra rede usada para a pesquisa do Grupo, os resultados tiveram uma pequena variação, mas sem muita diferença: 82,6% querem mais investimentos em fiscalização das espécies.
“É óbvio que a opção mais correta seria a 1 [investir em manutenção regular de árvores e inspeções periódicas], mas em caso de identificação de problema no vegetal, optar pela remoção do mesmo e posterior plantio de outra espécie mais resistente de vegetal!! Mas isto é sonho, e bem distante da realidade com a administração atual que temos em nosso município”, comentou um dos participantes da enquete.
Tempestade
A ventania em Belém alcançou a marca dos 68 km/h durante a forte chuva, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A região do Aeroporto Internacional foi a que registrou maior velocidade. Do total de 22 árvores que caíram na cidade, oito eram mangueiras. As demais espécies foram oitizeiros, jambeiros, castanholas e véu de noiva. O balanço é da Prefeitura Municipal. Além dos vegetais, o temporal causou a queda de energia em mais de 70 mil imóveis na capital ao longo de diversas horas e em vários bairros.
Um ponto da cidade bastante afetado pelas quedas de árvores foi o museu Emílio Goeldi, localizado na avenida Magalhães Barata. Ao todo, foram três, sendo duas dentro de canteiros e uma no telhado, causando o destelhamento de um dos prédios do Serviço do Parque, atingindo dois setores fundamentais no cuidado aos animais do Zoobotânico – a Nutrição e a Quarentena. Além disso, galhos, copa e muitas folhagens se espalharam, alguns acumulando em pontos específicos, obstruindo caminhos.
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