Incêndio no Comércio: destruição causa comoção entre vendedores e clientes

Três lojas foram atingidas na avenida 13 de Maio e outras quatro na rua 7 de Setembro

Maiza Santos / Especial para OLiberal

O incêndio de grandes proporções que atingiu sete lojas no centro comercial de Belém, na madrugada desta terça-feira (22), causou uma grande comoção entre os lojistas e clientes que foram até o local para fazer compras durante a manhã. A população encontrou os bombeiros trabalhando no rescaldo das lojas, que ficavam na Rua 7 de Setembro com a 13 de Maio, e foram completamente destruídas pelo fogo.

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O fogo foi registrado na madrugada desta terça-feira (22)

image Nazaré do Socorro Silva Souza (Reprodução: Ivan Duarte)

Nazaré do Socorro Silva Souza, que é autônoma, esteve no local do incêndio e ficou surpresa ao encontrar as lojas completamente queimadas. “Eu sou cliente da loja de flores, vim para comprar algumas coisas. Eu estive na semana passada aqui e retornei hoje para comprar mais coisas. Estou chocada e completamente sentida por isso aqui, porque queimou tudo. Eu também sou microempreendedor e sempre venho de Barcarena até aqui fazer as compras. Agora essa situação é muito triste, não só pela perda do material, mas também pela situação dos lojistas e a perda financeira”, lamenta.  

A cliente diz que uma fiscalização mais severa deveria ser feita na área de prédios históricos da cidade. “São pessoas que dependem disso, é o ganha pão. Agora eles chegam para trabalhar e encontram isso assim, essa situação. Muitas pessoas vão ficar desempregadas, ainda mais se as lojas não tiverem seguro. Infelizmente não é só aqui. A nossa cidade está abandonada em tudo. Belém é a cidade do buraco, está abandonada. Pelo que eu vejo, isso já tá acontecendo há muito tempo. Vários incêndios já ocorreram, ainda mais aqui nessa parte do comércio”, fala Nazaré Souza.

image Elaine Cristina (Reprodução: Ivan Duarte)

Outra cliente que foi pega de surpresa com a situação do incêndio e a movimentação de fechamento de lojas no comércio foi Elaine Cristina. Ela precisava comprar itens para uma festa, mas encontrou tudo fechado devido ao sinistro. 

“Até então eu não sabia do ocorrido. Vim no comércio com a minha irmã que me convidou. Quando nós chegamos aqui nos deparamos com a triste situação. São pessoas que dependem dessa área do comércio e é um risco, não só para eles que trabalham, mas para nós que viemos aqui comprar as coisas. É lamentável, pois estamos tão acostumados a vim aqui e encontrar as lojas abertas e com muita movimentação. O poder público deveria dar uma atenção maior, já que nunca sabemos quando pode acontecer isso”, declara Elaine.

image Rosilene Feio (Reprodução: Ivan Duarte)

Dona Rosilene Feio, que é proprietária de um restaurante que fica bem ao lado do local do incêndio, precisou ser medicada ao ver a situação do prédio. Ela relata que o susto foi enorme e que vai demorar muito tempo até conseguir se recuperar.

“Eu tenho esse empreendimento há mais de seis anos e nunca tinha passado por uma situação como essa. Todo mundo ficou muito abalado, pois nós temos todo um cuidado com as nossas coisas. Estamos aqui desde a madrugada, tiramos o botijão e todo mundo se ajudou a tirar as coisas que precisava para manter a segurança que o bombeiro pediu. Só estou aqui porque tomei uns remédios, eu estava muito nervosa. Vou ter que tomar outro depois, porque sinto que ainda não estou bem”, relata.

image Maria Rosalinda da Costa Ferreira (Reprodução: Ivan Duarte)

A ambulante Maria Rosalinda da Costa Ferreira, que possui uma banca bem ao lado do local do incêndio, diz que não possui outra fonte de renda que não seja o que ganha no local. “É daqui que eu me sustento. Ainda não sou aposentada e tenho alguns problemas de saúde, daqui que ganho dinheiro para a minha casa e tiro uma quantia para os remédios que uso. E agora não sei como vai ficar a situação. Não sei quanto tempo até conseguir voltar a trabalhar aqui”, comenta.

 

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