Ilha de Mosqueiro: donos de barracas da praia do Farol esperam ter boas vendas no mês de julho
Para atrair a clientela, os comerciantes investem na alimentação e em melhorias em seus estabelecimentos comerciais
Donos de barracas da praia do Farol, na ilha de Mosqueiro, distrito administrativo de Belém, estão na expectativa de boas vendas no mês de julho. Nesse período do ano, eles costumam contratar mais funcionários para atender a demanda da clientela.
Fátima Giestas, 74, é dona da barraca Lanche Bem, que pertence à família dela há 50 anos. “Esperamos que o movimento seja bom, com venda de comidas típicas e do nosso tradicional peixe do Mosqueiro”, afirmou.
Fátima acredita que o movimento vai melhorar a partir do dia 10 de julho, quando as pessoas começam a sair de férias e viajar para os balneários e para as praias do Estado. Atualmente, há cincos garçons na barraca dela. Mas, em julho, ela vai contratar mais três. Em sua barraca, o peixe é o carro-chefe. O prato executivo custa R$ 45 e serve duas pessoas. Fátima afirmou que pretende manter os mesmos preços em julho. E já tem a receita para atrair a clientela para a sua barraca: “Simplesmente procurar atender bem”.
Há quatro anos Edna Galvão, 57, é dona da barraca Azulão. “A gente espera que seja um mês de julho bom, porque o movimento está muito fraco”, disse. Ela acredita que as vendas vão começar a melhorar a partir da segunda quinzena de julho. Atualmente, ela tem seis funcionários. Mas, em julho, esse número aumentará para 10 pessoas. Edna disse que vai começar a pintar a barraca dela. E, para atrair mais clientes, terá música ao vivo.
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Um dos pratos mais pedidos em sua barraca é o “chapão azulão”, que tem frango, peixe, carne, calabresa e camarão. Custa hoje R$ 140 e serve cinco pessoas. Outro prato muito procurado é a pescada extra G, com batata, feijão e arroz.
Essa refeição alimenta quatro pessoas e custa R$ 120. Mas, por causa do aumento do preço das mercadorias, Edna afirmou que o preço dos dois pratos vai aumentar R$ 10 em julho. “É porque tudo está caro. Aqui em Mosqueiro tudo é caro”, disse. Edna está otimista em ter bons lucros em julho. “Recuperar o tempo perdido. Levamos muita ‘chibatada’ da covid” disse, brincando.
Comerciante na qualidade da comida para atrair os clientes
Dona do restaurante Tambatajá há 10 anos, Vera Martins, 60, também espera que julho seja um bom mês para os comerciantes. “Que tenha uma movimentação muito boa, vários clientes, as pessoas estão de férias. Há as férias escolares também. Várias famílias vêm para Mosqueiro”, disse.
Para atrair a clientela, Vera disse que está melhorando a decoração da barraca e fazendo novos banheiros. “E nós sempre temos uma comida muito boa. Uma coisa importante em um restaurante é a comida”, afirmou.
Ela espera que, na última semana de junho, a movimentação já comece a melhorar. Hoje, ela tem oito funcionários. Mas, em julho, serão 12, podendo chegar a 15. Vera afirmou que não vai reajustar os valores das refeições em julho. “Vou manter porque nossos clientes já são clientes do ano inteiro. Acho que aumentar preço fica tipo um desrespeito com os clientes”, afirmou. O prato mais procurado é o filé ao molho de camarão. Serve duas pessoas e custa R$ 120.
Turista gostou da água, mas reclamou do preço 'salgado'
turista Eliane Alves, 59 anos, que mora em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, aproveitou a calmaria em Mosqueiro para curtir a praia do Farol. Ela já esteve em Soure, no Marajó, e na ilha do Combu, nos arredores de Belém, e em outros pontos turísticos da capital paraense. “Viemos para poder aproveitar esse momento de baixa temporada”, disse ela, que é inspetora escolar aposentada e estava acompanhada do marido Sérgio.
Ela afirmou que gostou da paisagem da praia de Mosqueiro. “É muito bonita”, disse, após comer um caranguejo. Mas afirmou que, apesar de ter água doce, os preços da praia são salgados. “Lá (Cabo Frio) a água é salgada, mas o preço é mais doce”, brincou ela, acompanhada do marido.
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