Guajará Engenharia, construtora do Cristo Rei, tem outros prédios com cerca de 30 anos no Pará
Entre eles, os condomínios Leite Lobato e Generalíssimo Deodoro, em Belém. As informações foram apuradas pela reportagem do Grupo Liberal
A Guajará Engenharia, construtora responsável pelo edifício Cristo Rei, que teve parte das sacadas desabadas no final da manhã deste sábado (13), possui pelo menos outros sete empreendimentos no Pará - segundo o site da empresa -, alguns com cerca de 30 anos. Entre eles, os condomínios Leite Lobato e Generalíssimo Deodoro, em Belém. As informações foram apuradas pela reportagem do Grupo Liberal através da consulta de CNPJ desses prédios.
No site da construtora, ainda, constam outros empreendimentos, como um prédio na avenida José Bonifácio, dois edifícios comerciais na avenida Nazaré e contratos do Minha Casa, Minha Vida, em Bragança e Tailândia. A Guajará Engenharia tem atuação no mercado desde 1974 e, no endereço eletrônico, afirma também ser especializada em serviços de instalação e manutenção elétrica e diversos outros tipos de construções.
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“Executando obras de alta confiabilidade, graças a preocupação com a melhoria contínua de seus processos, por todo o estado do Pará, podendo se estender por todo território nacional, nosso compromisso é com a ética e a transparência no trato com o cliente e no cumprimento dos prazos, garantindo a qualidade de nossos produtos e serviços, jamais abrir mão do respeito ao meio ambiente e de nossa responsabilidade social”, descreve o site.
A reportagem ligou para o contato disponível na página da internet e mandou e-mail solicitando posicionamento da construtora, mas, até a publicação dessa matéria, não obteve retorno. O espaço segue aberto.
Corpo de bombeiros apura se sacadas estavam no projeto do edifício
O Corpo de Bombeiros (CBM/PA) vai recomendar que as outras sacadas do edifício Cristo Rei, localizado na rua dos Mundurucus, em Belém, sejam demolidas. De acordo com o coronel Oliveira, a corporação ainda não sabe se o projeto arquitetônico e estrutural estava em condições de receber a sacada. Ele informou que o CBM aguarda um laudo específico que deve ser providenciado pelo síndico do Edifício.
"Mas, a princípio, não tendo laudo nenhum, se foi semelhante às condições (das outras 13 sacadas que desabaram), que com certeza foi, ela vai ser demolida. A gente vai sugerir, a gente só vai liberar o prédio e a sugestão do Corpo de Bombeiros é a total demolição dela", declarou Coronel Oliveira, ressaltando que não é possível nenhum morador retornar aos seus apartamentos enquanto as sacadas estiverem nessas condições de risco.
Ainda de acordo com o coronel, a sugestão vai ser demolir paulatinamente, começando com a primeira sacada, até o último andar. "A condição do prédio em si, não teve danos. O problema está na concepção da sacada, que à princípio o projeto não indicava que iria ter".
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