Garis recebem homenagem em aniversário de criança

Família de João Vicenzo, de apenas dois anos, fez a festa temática em homenagem aos profissionais: "Ele é fã"

Eduardo Rocha
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O menino João Vicenzo, que mora com a família no bairro do Coqueiro, em Belém, completou dois anos de idade no último sábado, dia 21. Até aí, uma história como outras. Ocorre que o tema da festinha de aniversário da criança foi uma homenagem a um personagem presente todos os dias nas ruas das cidades, em particular, na capital paraense: o gari. Tudo porque, como conta a mãe de Vicenzo, a publicitária Natânia Nogueira, 38 anos,  o garoto é muito fã do serviço dos garis, os quais são aguardados por ele todos os dias no recolhimento do lixo nas ruas.

 

Casada com o mecânico Marcus Vicenzo, 39 anos, Natânia relata que "a ideia do aniversário com este tema surgiu por que o meu filho tem uma relação muito intensa com os garis". "Ele gosta muito da roupa, do brilho que a roupa tem, do som do caminhão da coleta de lixo e fica observando o serviço deles. Ele se encanta com a movimentação dos garis desde quando era bebê, e eles perceberam isso".

Caminhão

Os garis viram que o menino fica  perto do portão da casa onde a família mora no Conjunto Satélite aguardando pela chegada do caminhão coletor, sempre as terças, quintas e sábados à noite."Eles passaram a chamar o Vicenzo de "Amiguinho", e costumam cumprimentar o meu filho batendo com as mãos deles nas dele. E aí, numa certa noite, há dois meses, o gari Márcio Lima deu de presente para o Vicenzo um caminhão de lixo de brinquedo. O Vicenzo ficou radiante e passou brincar muito com o caminhão, colocando papel picado nele e lavando o brinquedo como parte de uma coleta", destaca Natânia.

image O pequeno Vicenzo foi vestido a caráter para a festinha (Arquivo Pessoal)

Então, os pais decidiram homenagear os garis na festa do aniversário do filho. "Os garis estão também na linha de frente da covid-19", ressalta a mãe da criança. Na festa, na casa dos pais de Natânia, além da decoração, o "Amiguinho" usou um uniforme de gari, com direito à vassourinha, ao lado de seu caminhãozinho coletor e, além dos familiares, na companhia de cinco convidados muitos especiais, cinco garis profissionais. Como ainda não sabe falar, Vicenzo também expressa sua relação intensa com os garis balbuciando "Amiguinho" e "lixo", quando o caminhão da limpeza pública se aproxima da casa dele.

 

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