Fumaça na Grande Belém: Prefeitura diz que segue combatendo focos de incêndio no Aurá
Estão em uso no aterro sanitário do bairro dois veículos de hidrojatos, dois carros-pipa e uma escavadeira, afirma a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan)
Desde o fim da tarde de quinta-feira, 29, fumaça e forte cheiro de queimado voltaram a incomodar moradores da Grande Belém. Na manhã desta sexta, 30, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) confirmou, em nota, que ainda existem focos de incêndio no aterro sanitário do Aurá, o que estaria ocasionando a fumaça. Segundo a secretaria, dois veículos de hidrojatos, dois carros-pipa e uma escavadeira estão sendo utilizadas para tentar solucionar o problema.
Ainda na nota, a Sesan afirma que o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) continua acompanhando a situação. No entanto, em nota enviada ontem, 29, pelo CBMPA à redação integrada de O Liberal, o órgão nega que esteja ciente sobre focos de incêndio no Aurá: "não houve nenhum registro de chamadas para incêndio, no Centro Integrado de Operações (CIOP), na área do Aurá durante a quinta-feira (29)", diz a nota.
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A contradição também está presente em nota enviada pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom): "O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil informam que não há nenhum registro de incêndio na área do Aurá. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) informa que está monitorando o caso em parceria com o Corpo de Bombeiros".
Os órgãos foram novamente questionados pela redação integrada de O Liberal sobre a inconsistência nas informações. Em resposta, a Sesan afirmou que, na verdade, não há chamas no aterro sanitário do Aurá, por isso, o Corpo de Bombeiros afirma que não há acionamento para incêndio, no entanto, o local ainda sofre com pontos de calor do último incêndio, localizados abaixo dos resíduos do lixão: "por esse motivo tem uma escavadeira no local, para revirar a camada de materiais e os hidrojatos e carros pipas resfriarem", explica a Secretaria.
Além disso, a Sesan informa que outros órgãos monitoram a situação no lixão do Aurá, a saber: o próprio Corpo de Bombeiros, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) e a Unidade Integrada de Polícia do Meio Ambiente (Dema).
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