Flores em Belém têm aumento de 30% em relação ao dia dos namorados do ano passado
Os dados são do Dieese-PA e mostram que os preços variam na capital, dependendo do estabelecimento
O preço das flores sofreu aumento de cerca de 30% em Belém. O estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) neste sábado (11) mostrou que a média nos valores está em R$14,60, mas têm variado de acordo com o estabelecimento. A pesquisa revela, ainda, que os reajustes não foram uniformes. Os itens mais procurados são vestuário e acessórios, relógios, perfumes, bijuterias e as flores. Para especialistas, um dos motivos para o crescimento observado pode ser a lei da demanda e da oferta, que tende a aumentar durante a semana do dia dos namorados.
O levantamento feito pelo Dieese/PA informa que os preços nos presentes tradicionalmente escolhidos para o dia dos namorados estão bem acima da inflação, calculada em torno de 12,50% (INPC/IBGE) para os últimos 12 meses. Até a taxa de entrega cobrada pelas lojas cresceu, partindo de R$ 20 ou mais.
A unidade das flores não foi o único item que ficou mais caro. O buquê com seis flores está sendo comercializado com uma média de R$ 142, podendo chegar a R$ 150 dependendo do local em que é vendido. O reajuste final ficou em 14,52%, quando comparado com a mesma data do ano passado. Já o buquê com uma dúzia de rosas está sendo comercializado a R$ 204. Em alguns lugares, o consumidor encontra o produto custando até R$ 220.
Uma opção também bastante procurada é a cesta de flores, que vem cada vez mais sofisticada, podendo conter frutas, chocolates, bichos de pelúcia e até garrafas de vinho. Nesses casos, os preços ultrapassam os R$ 300.
O economista Edson Moreira explica que os fatores que podem envolver os reajustes estão ligados à produção e transporte dos artigos. “A maioria das flores são importadas de outras regiões (sul e sudeste), que estão passando por baixas temperaturas, e isso influencia na produção. O aumento nos combustíveis ocasionaram aumento nos frete”, destaca o especialista e afirma mais: a procura intensa tende a gerar reajustes.
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