Fiscalização notificou 32 dos 33 restaurantes vistoriados esta quarta no Combu
A operação integrada mobilizou a Ordem Pública do Município, Grupamento Fluvial (GFlu), Bombeiros e Polícia Civil
A operação integrada da Ordem Pública do Município realizada durante toda essa quarta-feira (15) em Belém notificou 32 dos 33 restaurantes fiscalizados na região das ilhas da capital que funcionam na Ilha do Combu. A fiscalização foi motivada após um acidente ocorrido domingo (12), quando 15 pessoas caíram nas águas do principal furo da ilha, após o desabamento de parte do piso de um dos restaurantes. Após ação da polícia, dos Bombeiros e do Samu, o restaurante foi fechado e três feridos mais graves foram levados a hospitais de Belém, após serem socorridos por lancha. Peritos disseram que a sobrecarga e falta de manutenção motivaram o acidente.
A força tarefa municipal contou com a presença de agentes do Grupamento Fluvial (GFlu), veiculado a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup), do Corpo de Bombeiros e Polícia Civil, através da Polícia Administrativa, Companhia Fluvial e Delegacia Fluvial. A meta era fiscalizar o cumprimento das determinações e ainda as estruturas prediais, regularização de alvará de funcionamento, instalações elétricas e outros.
A ação percorreu os restaurantes localizados no Rio Guamá, Igarapé Combu, Furo da Paciência e o rio São Benedito, com o objetivo de vistoriar também se os estabelecimentos estão cumprindo os protocolos sanitários descritos do Decreto Municipal n. 96.699 de 8 de julho de 2020 e que determina normas para o combate a proliferação da covid-19 na capital.
Ordem Pública chama atenção para determinações
“Essa é a nossa segunda vistoria na ilha e foi constatado que muitos restaurantes ainda não estão seguindo as determinações de segurança para reabertura", destacou Elizete Cardoso, coordenadora da Ordem Pública. “Esses restaurantes precisam se adequar com as medidas de distanciamento, colocar um funcionário para verificar a temperatura dos clientes com o termômetro de testa, higienizar as mãos dos mesmos com álcool 70, entre outras medidas para continuarem as suas atividades”, seguiu a coordenadora.
“Essa é a nossa segunda vistoria na ilha e foi constatado que muitos restaurantes ainda não estão seguindo as determinações de segurança para reabertura", lembra Elizete Cardoso, coordenadora da Ordem Pública. “Esses restaurantes precisam se adequar com as medidas de distanciamento, colocar um funcionário para verificar a temperatura dos clientes com o termômetro de testa, higienizar as mãos dos mesmos com álcool 70, entre outras medidas para continuarem as suas atividades”
Mesmo durante a pandemia, os restaurantes da ilha seguem atraindo turistas, como a figurinista Alessandra Marques. Ela decidiu aproveitar o dia de folga na região no mesmo dia da fiscalização. “Passamos três meses em isolamento, agora que podemos sair temos que nos sentir seguros no restaurante, por isso é muito importante o trabalho de fiscalização", justificou.
Para o empresário Cândido Nogueira, proprietário de um dos estabelecimentos o protocolo é a melhor forma de passar credibilidade para os clientes. “Tentamos adequar nosso espaço conforme o decreto e fazemos questão de receber a fiscalização para, cada vez mais, passarmos segurança do nosso trabalho aos clientes", contou.
Ainda de acordo com a coordenadora da Ordem Pública do Município, Elizete Cardoso, as equipes vão seguir com as fiscalizações diárias e partir do próximo final de semana, o terceiro do mês de julho, espera-se que os restaurantes já estejam atuando corretamente com o risco de fecharem caso voltem a ser flagrados descumprindo as determinações do decreto.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA