Esteticista Larisa Favacho reclama de alagamento crônico no bairro do Jurunas

Mesmo após obras, Rua dos Mundurucus segue com inundações constantes a cada chuva; comunidade cobra ações efetivas do poder público

Jamille Marques com informações de Vanessa Araújo

Um alagamento recorrente na Rua dos Mundurucus, esquina com a travessa Honório José dos Santos, no bairro do Jurunas, tem sido motivo de reclamações dos moradores.  A problemática, de acordo com a esteticista Larisa Favacho, que mora na área, existe há anos e já causou muitos prejuízos na casa dela e na vizinhança - pois a água da chuva invade toda aquela região.  Além do mau odor nesse trecho da via, um homem em situação de rua que usa cadeira de rodas vive nesse grande alagamento e preocupa a todos.

Na última terça-feira, após uma forte chuva, a situação voltou a se repetir. A reportagem do Você Repórter esteve no local e conversou com Larisa, que descreveu em detalhes os transtornos enfrentados pela comunidade. “ A chuva, por menor que seja, é suficiente para transformar essa rua em um verdadeiro rio. A gente fica o tempo todo com essa rua alagada. Pode ser a intensidade que for de qualquer chuva, e as nossas casas vão no tudo pro fundo. Recentemente a gente teve que passar por uma reforma, justamente por causa disso. A água não escoa, passa muito tempo aqui e a gente fica nesse transtorno.”

A moradora conta que mesmo após reformas recentes na via, a situação não mudou. Segundo ela, as obras elevaram o nível do asfalto, mas as casas permaneceram em um nível mais baixo. “A prefeitura veio aqui e reformou o asfalto. Ele ficou acima do nível, mas as casas ficaram abaixo. Aí a chuva vem, alaga tudo e inunda as casas.”

Outro ponto de crítica é a falta de manutenção adequada do sistema de esgoto e drenagem da área. “Falta saneamento e a manutenção dos esgotos, eu creio que deve estar entupido, tem muito lixo.” conta a moradora. 

Larisa ainda relata que ela e os vizinhos já precisaram mudar completamente a estrutura de suas casas, por conta das enchentes, e que a convivência com a água parada e o lixo se tornou insustentável. “Já precisamos inclusive mudar tudo em casa, justamente por isso. É insuportável essa situação.”

Sobre o morador de rua que vive em meio ao alagamento, ela lamenta a situação. “Ele faz tempo que está aí e ele fica no meio da água. Ele não tem família, não tem ninguém. De vez em quando a gente leva alguma comida pra ele, mas ele fica todo tempo na enchente, no meio da água, por não tem para onde ir.”

A moradora reforça a necessidade de um posicionamento do poder público. “Temos que cobrar do poder público. A gente tem que fazer a nossa parte. Há denúncias da população, mas infelizmente a gente não é ouvido. Se a gente não quiser ficar no meio da água, tem que fazer por conta própria.”

A redação do Jornal O Liberal solicitou posicionamento da Prefeitura de Belém sobre a situação relatada pelos moradores da Rua dos Mundurucus, no bairro do Jurunas, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno.

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