Entrega do residencial 'Viver Pratinha' será definida após reanálise de cadastro

Comissão que representa os contemplados no empreendimento reuniu com Sehab e Caixa Econômica Federal nesta segunda

João Thiago Dias / Com informações da Comus
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Uma comissão que representa os moradores do residencial Viver Pratinha, localizado na rodovia Arthur Bernardes, no bairro da Pratinha, em Icoaraci, distrito de Belém, foi recebida na sede da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) pelo titular do órgão, Rodrigo Moraes, e por representantes da Caixa Econômica Federal, na manhã desta segunda-feira (01), para tratar da entrega das unidades às famílias contempladas no empreendimento.

No último sábado (30), cerca de 300 pessoas, com várias delas cadastradas à espera da entrega dos apartamentos do empreendimento, realizaram uma manifestação pacífica, na via principal do residencial, para cobrar a moradia. Segundo os manifestantes, a construção do residencial começou há cerca de 12 anos e, no ato, havia pessoas cadastradas há mais de sete anos. O empreendimento faz parte do programa federal “Minha Casa, Minha Vida” e conta com 600 unidades habitacionais.

De acordo com a Prefeitura de Belém, a reunião desta segunda foi realizada em espaço aberto e com medidas sanitárias. Foi decidido que será feita a reanálise dos cadastros dos pré-selecionados do residencial, para verificar quais ainda estão dentro do critério do programa, e fazer um processo de cadastramento e recadastramento destas famílias que estavam ocupando as unidades.

"A Secretaria de Habitação mantém um diálogo permanente com todos e tem o intuito de tratar, de fato, a habitação como direito, além de buscar encaminhamentos futuros para sanar o déficit habitacional em Belém", explicou Rodrigo Moraes.

O secretário ressaltou que articula com a Caixa Econômica Federal, instituição financeira do programa, solução para resolver o problema no Viver Pratinha. Primeiro, segundo ele, deve-se buscar resolver a questão dos cadastros e avançar nas obras. Isso em um prazo inicial de seis meses, o que pode ser alterado.

Para a autônoma Gorethe Garcia, de 48 anos, representante dos moradores, a reunião foi um momento para relatar questionamentos. "O principal deles é a questão das pessoas cadastradas no empreendimento, que ainda não tiveram resposta nenhuma sobre a moradia. Esperamos que tenham respostas e soluções, mesmo que não seja para todas as famílias”, relatou

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