Em Belém, homem humilha e corta cabelo de companheira com facão em público
Ele foi preso pela Polícia Militar no bairro do Curió-Utinga
A Polícia Militar confirmou, neste domingo (12), a prisão do homem de prenome Augusto, no bairro do Curió-Utinga, em Belém. Ele é acusado de ser o agressor que com fúria e utilizando um facão, cortou o cabelo da companheira, em público, enquanto ela chorava e pedia para ele parar.
A ação foi gravada por outra pessoa em um vídeo de menos de um minuto e choca pela violência empregada pelo homem contra a mulher. A Redação Integrada em respeito à vítima não utilizará o vídeo citado.
“Tem de me respeitar, entendeu? Fazer de idiota, vagabundo porque eu não sou moleque, eu sou homem. Eu sou bandido. Eu sou bandido, entendeu?”. Estas são as primeiras palavras do homem à mulher, enquanto pega o primeiro chumaço do cabelo dela e corta com força com o facão.
Embora ninguém apareça no vídeo, além do agressor e da vítima. Há no mínimo mais três pessoas no local. Alguém que filma e após surgem ainda as vozes de uma mulher e de um homem.
Prisão pela PM
O vídeo circulou na Região Metropolitana de Belém, neste domingo (12), e a PM confirmou a captura do agressor pela viatura policial RP03. O agressor se atrapalha ao falar e demonstra que a atitude dele é para servir de exemplo. Ele afirma, por exemplo: “Ela vai escolher, agora, se o cara quiser ficar com ela, ele fica", evidenciando que a atitude dele era para deixar a mulher sem a beleza natural do cabelo dela.
Ele fala alto e dá a entender que se dirige a outras pessoas. Em dado momento, a vítima grita de dor, chora. No vídeo é possível ver que ela tem pequenos cortes em uma das coxas. Talvez, em razão dos movimentos bruscos do homem sobre ela com o facão para cima e para baixo.
Vítima apela para a violência ter fim
A mulher pede chorando para o homem parar, mas ele segue cortando o cabelo até retirar todos os cachos e deixar a companheira com o cabelo curtinho, rente ao couro cabeludo.
“Isso é para ti me respeitar, tás brincando comigo, tás brincando com a minha cara, né? Taí, tu irmão, tu te expulsas daqui, por quê?”, diz o agressor se voltando para um homem, do qual se ouve: “Calma aí, Augusto, peraí”. Já Augusto rebate: “Por que? Já é”.
Até então não há informações sobre porque o homem atacou à companheira de modo tão desrespeitoso e estúpido, em plena via pública. A rua parece uma passagem no bairro do Curió-Utinga.
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