Donos de vans de transporte escolar aguardam resposta do Estado
Profissionais dizem que nova manifestação pode ser realizada no dia 18 deste mês

Donos de vans de transporte escolar vão esperar uma resposta do governo estadual, marcada para o próximo dia 17. Se a resposta não for satisfatória, eles dizem que voltarão a ocupar a avenida Almirante Barroso, em frente ao prédio onde funciona a sede do governo estadual, como fizeram na terça-feira (10). A decisão de possivelmente realizar uma nova manifestação é de representantes do Sindicato dos Condutores Escolares Autônomos de Belém (Sincebel) e da Associação de Condutores Autônomos de Transporte Escolar de Belém (Acatebel).
Na terça-feira (10), eles fecharam rapidamente a avenida Almirante Barroso. Os condutores dizem que, por causa da pandemia, estão sem trabalhar e querem ajuda do governo estadual. “Estamos com os carros parados há mais de seis meses. Uma de nossas pautas é um financiamento a longo prazo para que possamos sustentar as nossas famílias. E a liberação da Arcon (Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará) para podermos trabalhar no frete. Temos alguns colegas ficando sem carro”, disse João Magalhães, presidente do Sindicato dos Condutores Escolares Autônomos de Belém (Sincebel).
Na terça-feira (10), os representantes das duas categorias foram recebidos pelo ouvidor geral do Estado, Arthur Houat Nery de Souza. E, em nota, o governo estadual informou o seguinte: “A Ouvidoria Geral do Estado informa que recebeu no início da tarde desta quarta-feira (10), em Belém, representantes do Sindicato dos Transportadores Escolares de Belém e Associação dos Transportadores de Belém, para ouvir as reivindicações da categoria. A Ouvidoria reitera que, mesmo sendo uma demanda de exclusividade da Prefeitura de Belém, recebeu as pautas dos trabalhadores”. A nota não informou que uma resposta será dada no dia 17. Essa informação quanto à data (dia 17) é dos representantes das duas categorias. Sobre o pedido dos condutores de transporte escolar, a Redação Integrada também entrou em contato com a Prefeitura de Belém, e aguarda retorno.
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