Corpus Christi: tradição de tapetes de serragem reforça devoção no bairro do Jurunas, em Belém
O tapete, com mais de 200 metros, contou elementos simbolizando a Eucaristia
Em Belém, no bairro do Jurunas, a tradição da confecção do tapete de Corpus Christi também mobilizou os fiéis católicos. O ponto alto do dia litúrgico e o final da procissão, nesta quinta-feira (30), foi na Paróquia Santa Luzia, onde a procissão passou pelo tapete de serragem com mais da 200 metros, atravessando boa parte da rua. O tapete contou elementos simbolizando a Eucaristia. Segundo a organização, mais de 30 pessoas estiveram envolvidas na confecção da obra. O processo de montagem do tapete iniciou por volta das 21h de quarta-feira (29) e terminou cerca das 7h desta quinta-feira, no total de 10h de serviço.
VEJA MAIS
O técnico em telecomunicações, Evandro Pantoja, 23, um dos organizadores da confecção do tapete, explica que a confecção do tapete de serragem envolveu a comunidade que faz parte da Paróquia de Santa Luzia. E, segundo, tudo só foi possível graças à ajuda dos devotos de diversas pastorais e grupos da igreja. "O tapete tem 274 metros, começando na frente da Paróquia até a travessa de Breves com a rua dos Pariquis. Nós tínhamos, inicialmente, o envolvimento de 38 jovens da nossa paróquia [para a produção]. E estendemos o convite para as comunidades vizinhas e, na noite anterior, nós conseguimos 54 pessoas ajudando", afirma.
Preparação
Na paróquia, destaca ele, foi a primeira vez em que o tapete foi ornamentado - que foi confeccionado com serragem e areia. "A gente recebeu proposta há duas semanas e a gente começou a trabalhar intensamente para que tudo desse certo. A gente começou a pegar serragem e chamar os jovens. Começamos a pintar a serragem no domingo [25 de maio] e, ontem [quarta-feira], a gente começou a montar o tapete às 21h e terminamos às 7h [de quinta-feira], quando a missa estava começando na Catedral", explica o jovem.
"A gente pensou em simbolizar o Corpus Christi, que começa com esse desenho. Depois, vem a bandeira do Rio Grande do Sul, os nossos irmãos que estão passando por aquela situação. E em seguida, com a tradição, com materiais litúrgicos, o cálice, a hóstia, a ovelha, que é o cordeiro imolado. Além disso, buscamos trazer o brasão da nossa paróquia, a imagem da paróquia e o brasão da Região Episcopal de Sant'ana. Eu realmente me senti chamado e me dediquei muito a esse momento, junto com os outros jovens", declara Evandro.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA