Confira mitos e verdades sobre a saúde bucal

Costumam ser propagadas informações desencontradas sobre ações relacionadas à saúde bucal. São os chamados mitos, que, ao invés de contribuir com a prevenção a complicações, acabam complicando o encaminhamento de medidas que, de fato, devem prevenir doenças aos cidadãos. E isso ocorre quando os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o assunto apontam que mais de 34 milhões de brasileiros acima de 18 anos perderam mais de 13 dentes por falta de acompanhamento odontológico e cuidados básicos. O Dia Nacional da Saúde Bucal transcorre nesta terça-feira (25).

Como a informação é estrutural para que possam ser adotados cuidados com os dentes, em particular, o professor Theodorico Neto, especialista e mestre em Ortodontia e coordenador do Curso de Odontologia da Universidade da Amazônia (Unama), esclarece sobre alguns desses mitos. 

Confira:

Mitos e verdades sobre a saude bucal 

1. É normal sentir dor quando os dentes estão nascendo?
Verdade. A irrupção dos dentes pode provocar até mesmo uma leve febre na criança. O uso de pomadas analgésicas e aplicação de frio no local irão aliviar esta sensação de desconforto.

2. Bebês não têm cáries
Mito!  Os bebês estão sujeitos ao desenvolvimento de cáries, especialmente aqueles cuja dieta é rica em açúcares! O mesmo cuidado tomado por adultos deve ser levado em consideração em bebês e crianças: alimentação saudável, escova, creme e fio dental SEMPRE!

3. Os dentes do siso fazem com que os demais dentes "entortem"
Mito. Na verdade, o processo natural de amadurecimento e envelhecimento é o verdadeiro responsável por este fenômeno. A associação com os dentes do siso se dá apenas por uma coincidência no momento em que eles erupcionam e este apinhamento ocorre. Os sisos são inocentes!

4. Dor de dente é sinal de que deve-se extrair
Mito, o maior mito de todos! A dor de dente pode estar relacionada a vários fatores, desde uma simples sensibilidade até uma inflamação severa da polpa. Para a grande maioria dos casos, existem tratamentos que evitam a perda do elemento dentário.