Conferência Municipal de Saúde reúne agentes e usuários para propostas políticas
Na terça-feira, 30, a programação começa às 8h, com a leitura do Regimento da 15ª Conferência Municipal de Saúde de Belém
Agentes da área da saúde têm a oportunidade de sugerir pautas para a implementação de políticas públicas por meio da 15ª Conferência Municipal de Saúde, cuja programação encerra nesta terça-feira (30). O evento destaca pautas importantes como forma de debater e formular propostas para aprimorar as condições de trabalho e bem-estar no Sistema Único de Saúde (SUS).
O encontro promete dar suporte à Conferência Nacional, que não ocorre há 18 anos. Danielle Cruz, conselheira Municipal de Saúde, explica que essa etapa é preparatória para a 4ª Conferência Nacional da Questão do Trabalho e Educação na Saúde.
"Aqui nós vamos discutir questões vinculadas em três eixos. A gente levanta proposta em cima desses eixos que vão estar inclusos nos planos plurianuais e no plano municipal de saúde. A conferência tem o papel de formulação de proposta de implementação de políticas públicas. Vamos sair daqui com essas propostas", pontua Danielle Cruz.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, participou da abertura da conferência municipal e falou sobre a importância do SUS para a população. "Nós estamos na mesma luta. A prefeitura está com perdas financeiras, mas contratamos mais de mil agentes de saúde. Até agora estamos bancando sozinhos os agentes de saúde", disse o prefeito.
Na terça-feira (30/4), a programação começa às 8h, com a leitura do Regimento da 15ª Conferência Municipal de Saúde de Belém. A programação segue à tarde, às 14h30, com a plenária final para aprovação das propostas de trabalho dos grupos de discussão e leitura das moções.
Às 16h30, ocorrem as plenárias por segmentos para eleição das entidades e instituições que vão compor o Conselho Municipal de Saúde de Belém no biênio 2024/2026. Em seguida, haverá a plenária final para homologação das entidades eleitas para compor o Conselho.
A conferência tem o tema “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”. Os debates serão organizados em torno de três eixos: Democracia, controle social e o desafio da equidade na gestão participativa do trabalho e da educação em saúde; Trabalho digno, decente, seguro, humanizado, equânime e democrático no SUS: uma agenda estratégica para o futuro do Brasil; e Educação para o desenvolvimento do trabalho na produção da saúde e do cuidado das pessoas que fazem o SUS acontecer: a saúde da democracia para a democracia da saúde.
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