Circulação de ônibus vai ser normalizada a partir das 7h na Grande Belém, prometem sindicatos

Protestos ainda devem ser realizados ao longo do dia em pontos estratégicos da Região Metropolitana

O Liberal

A paralisação de rodoviários na Grande Belém, anunciada para esta quinta-feira (8), ocorre só nas primeiras horas da manhã. Segundo representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém (Sintrebel) e do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), a partir das 7h a circulação de ônibus será normalizada.

image Rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba anunciam paralisação nesta quinta (8)
Categoria promete atos em toda a região metropolitana e uma mobilização em frente a órgãos trabalhistas

Até esse horário, só transportes alternativos, como vans e microônibus, circulavam nas vias da Região Metropolitana de Belém. Nas paradas de ônibus, muitas pessoas foram pegas de surpresa e aguardavam a normalização do serviço.

image Nas paradas de ônibus, muitas pessoas foram pegas de surpresa e aguardavam a normalização do serviço (Fernando Assunção / O Liberal)

Desde 4h, representes do sindicato estiveram nas portas das garagens das empresas de transporte, como a Belém Rio, na avenida Augusto Montenegro, e a Viação Forte, na avenida Mario Covas, conscientizando trabalhadores sobre o motivo do movimento. Segundo eles, reajustes acertados na greve de abril deste ano ainda não foram pagos de forma integral.

image Desde 4h, representes do sindicato estiveram nas portas das garagens das empresas de transporte conscientizando trabalhadores sobre o motivo do movimento (Fernando Assunção / O Liberal)

Protestos ainda devem ser realizados ao longo do dia em pontos estratégicos da Região Metropolitana, como o Entroncamento, São Brás e Ver-O-Peso, e devem culminar com mobilizações no Ministério Público do Trabalho e no Tribunal Regional do Trabalho.

Huelem Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), observou que a categoria, na útlima greve, conseguiu reajuste de 12%, mas condicionados a desonerações para as empresas de transporte. 60 dias após o acordo, porém, os pagamentos ainda não foram atualizados com os novos valores.

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