Casamento comunitário em Belém celebra a união de 24 casais LGBTQIA+; vídeo

Promovido pelo judiciário paraense, o Casamento Comunitário Homoafetivo foi realizado no Fórum Cível de Belém

Fabyo Cruz

A emoção e nervosismos ficaram evidentes nos rostos dos 24 casais que participaram do  primeiro Casamento Comunitário Homoafetivo, promovido pelo judiciário paraense, na manhã desta sexta-feira (2), no auditório Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, localizado no Fórum Cível de Belém, na Cidade Velha. A oficialização das uniões foi celebrada pelos juízes Acrísio Tajira Figueiredo e Agenor Cássio Nascimento Correia de Andrade.

image O evento foi promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).(Ivan Duarte/O Liberal)

O Casamento Comunitário Homoafetivo é uma conquista importante para a vida dos participantes e da comunidade LGBTQIA+ em geral, afirmou Aline Malato. Abraçada a sua esposa Ediane Mendes, sob a bandeira arco-íris -  considerado maior símbolo do movimento, ela diz que o dia foi como um grito de liberdade, onde foi possível expressar o que ela e sua companheira sentiam.

image Aline Malato e Ediane Mendes (Ivan Duarte/O Liberal)

“Este dia foi um marco, hoje nós podemos expressar o que a gente sente, também é uma forma de pedirmos respeito e de mostrar para a sociedade que nós também estamos aqui, e que nós merecemos todo respeito e amor do mundo, somos pessoas privilegiadas por termos famílias que nos apoiam, que estão ao nosso lado o tempo todo, além de muitos amigos”, disse Aline Malato.

Para o casal Magno Cabral e João Silva, a celebração simbolizou uma nova etapa em suas vidas. “No começo nós estávamos muito nervosos, mas agora a gente está muito feliz, porque foi mais um marco na história também dos casais LGBT. A gente sofre muito preconceito, parte da sociedade ainda não quer aceitar, então esse Casamento Comunitário é um marco muito importante para gente”, comentou Magno Cabral.  

image Magno Cabral e João Sailva (Ivan Duarte/O Liberal)

O juiz Agenor de Andrade afirmou que a primeira celebração do Casamento Comunitário Homoafetivo nada mais é do que o reconhecimento da diversidade das famílias dentro do poder judiciário: “É o poder judiciário passando a mensagem que todas as famílias são bem-vindas e merecem ser constituídas legalizadas perante a lei”.

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