Mais 20 Km da BR-316 inseridos nas obras do BRT Metropolitano recebem asfalto
As pistas expressas já estão cerca de 85% executadas, os túneis com mais de 90% concluídos e o Centro de Controle Operacional está 98% de avanço
A rodovia BR-316, na Região Metropolitana de Belém, receberá mais de 20 quilômetros de asfalto nos dois sentidos da rodovia, principal corredor de entrada e saída da capital paraense. A iniciativa faz parte das obras do BRT Metropolitano executadas pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).
O asfaltamento é um dos serviços mais importantes, pois impacta diretamente as cerca de 80 mil pessoas que trafegam por dia na rodovia. Segundo o Governo do Estado, em 40 anos nunca se tinha executado um serviço desta grandeza. Na última semana, o NGTM deu início a três novas frentes de asfaltamento: uma no KM 4, em frente a um hospital particular; a segunda entre os quilômetros 6 e 7, nas faixas 2 e 3; e a terceira em frente à Prefeitura de Ananindeua.
Segundo o NGTM, as obras seguem progredindo conforme o cronograma, com operários atuando em três turnos de trabalho ao longo da rodovia em serviços de drenagem, asfaltamento e outras frentes de obras. As pistas expressas já estão 85% concluídas, os túneis com mais de 90% dos trabalhos adiantados e o Centro de Controle Operacional com 98% do cronograma completo. O objetivo é garantir a mobilidade de mais de 2 milhões de pessoas em Belém e Região Metropolitana.
Nas faixas próximas à calçada, o asfalto avança conforme a conclusão das obras de drenagem. Na medida em que as tubulações são cobertas, a equipe entra para a preparação do solo para receber o asfalto. Já nas faixas próximas ao canteiro central, o serviço é executado em etapas, explica o engenheiro Marcos Favacho, da diretoria de obras do NGTM.
Processo
"O processo inicia com a escavação. Primeiramente, aplicamos duas camadas de pedra rachão, tecnicamente chamada de 'macadame'. Após isso, entramos com a camada de base, colocando um material mais fino que vai preencher o espaço vazio entre as pedras. Aplicamos um impermeabilizante e, por último, um ligante, que vai dar subsídio para o asfalto aderir. Em seguida entra a primeira camada de asfalto, com 7,5 centímetros e a segunda, com 5 centímetros", detalha Favacho.
Para o serviço de pavimentação da BR-316, operários utilizam várias máquinas, como "espargidor", "vibro acabadora", "rolo pneumático" e "rolo tandem". A obra transcorre com a via em pleno funcionamento. Por isso, as faixas recebem a pavimentação gradativamente, mantendo sempre de duas a três faixas liberadas para o tráfego de veículos, além das pistas expressas do BRT Metropolitano. Quando um trecho fica pronto, a faixa é liberada para que as equipes possam iniciar o serviço nas outras faixas.
"O BRT Metropolitano é um conjunto de obras no trecho de 10,8 quilômetros da BR-316 que, juntas, vão proporcionar qualidade de vida à população, com mais infraestrutura e mobilidade. Estamos trabalhando com mais de mil operários, em três turnos, para cumprir o cronograma, prezando sempre pela qualidade e consequente durabilidade do serviço", destaca a diretora-geral do NGTM, Leila Martins.
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