Belém volta a registrar alagamentos após a chuva que caiu na tarde desta quinta-feira
A avenida Duque de Caxias, no bairro do Marco, ficou tomada pelo aguaceiro, que causou lentidão no trânsito do trecho
A chuva que caiu na tarde desta quinta-feira (18), por volta das 16h30, ainda que tenha sido rápida, foi o suficiente para causar alagamentos na avenida Duque de Caxias, no bairro do Marco, em Belém. Em um trecho localizado entre as travessas Perebebuí e Alferes Costa, o transtorno foi grande para os condutores e pedestres que passavam pelo local após o temporal.
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O alagamento chegou a afetar o trânsito na área, deixando o perímetro congestionado e com lentidão. O nível da água que ficou acumulada na via cobria o pneu dos veículos, que precisavam diminuir a velocidade para transitar na área. Por conta do aguaceiro, ciclistas chegaram a transitar pela calçada para evitar se molhar em maior quantidade. Clientes de estabelecimentos ao longo da Duque precisaram aguardar o escoamento da água para poder sair sem se molhar.
Já quem seguia a pé, precisou enfrentar o aguaceiro para ir de um ponto a outro. Em meio à chuva e com a água concentrada na via, o lixo que estava às margens da avenida ia sendo levado pela via com a força da correnteza da água. Por volta das 18h30, a água começou a escoar, o trânsito foi seguindo de forma mais fluida, mas ainda com lentidão em determinados pontos da avenida.
Por conta da maré alta coincidir com a chuva na tarde desta terça, havia a possibilidade de alagamentos nos arredores do mercado do Ver-O-Peso, no bairro da Campina, por conta do transbordo da Baía do Guajará. No entanto, por volta das 18h, o local não apresentava pontos de alagamento. Um dos trechos mais críticos, a avenida Boulevard Castilhos França e a avenida Portugal não sofreram com os alagamentos, que são uma realidade rotineira na área.
Alerta
Nesta quinta-feira (18), Belém seguiu em alerta meteorológico amarelo, o que significa perigo potencial para chuvas, como observado ao longo da tarde. A previsão é baseada em dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e indica que as chuvas na capital tenham alcançado entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm.
Já a previsão para a intensidade do vento ficou entre 40 e 60km/h. Segundo a Defesa Civil de Belém, a preocupação é que as chuvas coincidam com a maré alta na cidade, o que pode favorecer o surgimento de pontos de alagamentos nas áreas mais baixas da cidade.
Tábuas de Maré
De acordo com relatório de Tábuas de Maré, emitido pela Marinha do Brasil, na quinta-feira, a maré mais alta na capital foi às 4h36, com um nível de 3,1 metros. Já às 17h06, a capital paraense voltou a apresentar aumento no nível do rio, atingindo os 3 metros.
Vendaval
Na última terça-feira (16), alguns bairros da cidade sofreram com as fortes chuvas e ventos intensos que causaram destelhamento e queda de árvores na cidade em três bairros de Belém. A Defesa Civil estima que cerca de 300 imóveis dos bairros do Coqueiro, Tapanã e Parque Verde, na capital paraense, tenham sido atingidos.
No mesmo dia, mais de 20 casas foram atingidas pela ventania causada, na passagem 27 de agosto, no bairro do Tapanã. Com o vendaval, diversas casas ficaram destelhadas. As residências atingidas ficaram sem o fornecimento de energia elétrica e de água. Em alguns pontos da Grande Belém, o temporal iniciou por volta das 15h na capital paraense e provocou transtornos em diversos bairros.
A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento à Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) sobre os alagamentos que afetam a cidade. No entanto, a reportagem aguada retorno.
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