Belém terá acesso a menos da metade das doses previstas antes contra a covid-19, diz prefeitura

Após redução do Ministério da Saúde, são esperadas 20 mil das 48 mil doses planejadas inicialmente. Pará terá acesso a 124 mil das 320 mil doses da Coronavac previstas ateriormente

Dilson Pimentel
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Belém deverá menos da metade das doses entre o que já estava previsto receber do lote emergencial da vacina Coronavac, que o governo do Estado do Pará receberá para a imunização da população contra a covid-19. É o que afirmou esta manhã, ao programa Bom dia Pará, da TV Liberal, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues. Foi confirmado que o Estado do Pará vai receber, nesse momento inicial 124.560 doses da Coronavac, a vacina do instituto Butantan (SP) em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O anúncio inicial era de 320 mil doses previstas pelo goverbo do Pará.

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De 48 mil doses previstas inicialmente para Belém, a capital paraense receberá em torno de 20 mil, com a redução. “Quando o governador chegar [de São Paulo], em aeronave própria, trazendo as vacinas, se tivermos condições de já distribuir o quantitativo por município [o que vai para Santarém, Altamira, Marabá e etc]... O que ficar para Belém... Já não são mais 48 mil doses, deve ser reduzido para em torno de 20 mil doses. São 20 mil pessoas que vão ser vacinadas em um ou dois dias porque a operação está muito bem planejada pela nossa equipe”, afirmou Edmilson.

“Quando o governador chegar [de São Paulo], em aeronave própria, trazendo as vacinas, se tivermos condições, já distribuiremos o quantitativo por município, o que fica para Belém. Já não são mais 48 mil doses. Deve ser reduzido para em torno de 20 mil doses. São 20 mil pessoas que vão ser vacinadas na capital em um ou dois dias pela nossa equipe”, afirmou Edmilson

O governador do Pará, Helder Barbalho está reunido nesta manhã com os demais governadores e o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, no Centro de Distribuição Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), de onde partirá a carga de cerca de 44 toneladas com doses da Coronavac, vacina aprovada no domingo (18) em caráter emergencial pela Anvisa.

 

 

Sobre o grupo prioritário para tomar a vacina, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, explicou que profissionais da saúde incluem médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, o maqueiro do hospital, todo mundo que está atuando no enfrentamento à covid, inclusive os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate à pandemia.

“Em Belém, são 700 e tantos agentes de saúde e outros 700 e tantos agentes de combate a endemias. São 1.400 trabalhadores que todos os dias visitam casas e precisam ter a vacina, além dos que estão nos hospitais curando, em UTIS”, justificou Edmilson.

“Em Belém, são 700 e tantos agentes de saúde e outros 700 e tantos agentes de combate a endemias. São 1.400 trabalhadores que todos os dias visitam casas e precisam ter a vacina, além dos que estão nos hospitais curando, em UTIS”, justificou Edmilson.

image Movimento de hoje no Hospital de Campanha de Belém: espera (Igor Mota / O Liberal)

“Teríamos as comunidades quilombolas e indígenas. Em Belém, temos um quilombo em Mosqueiro. Mas não temos comunidades indígenas aldeadas. Não teremos essa responsabilidade. É o governo do Estado que fará com as prefeituras onde há aldeias. E os idosos maiores de 80 anos. Agora, com essa redução, vamos ter unidade móvel para percorrer todas as unidades de saúde, hospitais, vacinar todo mundo a partir de hoje possivelmente. Já estamos com a estrutura montada. Está tudo pronto para vacinar”, detalhou o prefeito de Belém.

Lote está vindo de São Paulo


Em cerimônia com o governador do Pará, Helder Barbalho, e demais governadores, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição na manhã desta segunda-feira (18). "Acho que podemos começar (a vacinação no País) hoje até o fim do expediente, a partir das 17h", disse o ministro Eduardo Pazuello, referindo que, no Brasil, se está dando o "primeiro passo para a maior campanha de vacinação do mundo".

O governador do Pará, Helder Barbalho, fez postagem esta manhã em suas redes sociais afirmando que a vacinação no Pará começa hoje

 

 

No Pará, o primeiro grupo a ser imunizado serão os profissionais de saúde. Nas remessas seguintes, indígenas e pessoas que estão em asilos e casas de cuidados também serão incluídos, conforme anunciado pelo governo do Estado. O plano de vacinação agrega, ainda, profissionais da segurança pública, idosos acima de 80 anos e quilombolas.

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