Belém tem procura por medicamentos e atendimento nas Unidades de Pronto-Atendimento

A principal procura é por vitamina C, paracetamol, antitérmico e analgésico.

Emanuele Corrêa / O Liberal

Neste último mês de 2021 a capital paraense e a Região Metropolitana de Belém (RMB) passam por um surto de virose. Na última semana de 2021, a procura por medicamentos aumentou, assim como a busca por atendimento de saúde, tanto nas unidades de saúde pública, quanto privadas. Nos primeiros dias de 2022, a movimentação nas Unidades de Pronto-Atendimento com quadros gripais, continua sendo uma realidade.

Em uma rede de farmácia, no bairro da Marambaia, um trabalhador que preferiu não ser identificado relatou que na última semana do ano a busca por medicamentos para a imunidade foi intensa. A manhã do primeiro domingo (2) de 2022, não foi diferente, com muita procura por antigripais, vitamina C e analgésicos. "Ao longo da semana a procura foi muito grande. O estoque zerou. A principal procura é de vitamina C, paracetamol, antitérmico e analgésico. Tem um antigripal com estoque zerado. O xarope mais procurado é o de acetilcisteína, que é expectorante. No dia 31 foi mais calmo, mas hoje pela manhã o movimento foi muito bom e nem esperávamos. A tendência é continuarmos neste ritmo, né, mais uma semana. Até porque estamos com esse surto de gripe", disse.

A técnica de enfermagem Roberta Gomes, 26 anos, está gripada há dois dias e com febre, por isso, foi à farmácia comprar medicamentos, para melhorar a imunidade e conta que por ter conhecimento na área, não buscou o posto de saúde. "Tô há dois dias gripada. Estou comprando vitamina C, paracetamol, e remédio para dor. Como eu sou técnica de enfermagem, eu não fui à UPA. Eu vi também atrás de medicamentos injetáveis, mas não fazem venda. Eu tô tomando vitaminas, medicamentos em horários corretos e me hidratando bastante. Todos em casa estão doentes. Agora é se cuidar", argumentou.

Na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24H da Marambaia a procura por atendimentos estava intensa, na tarde do domingo (3). Anderson do Rosário aguardava do lado de fora notícias do pai, Francisco Tavares Lobo, que deu entrada na UPA, após os sintomas mais graves da gripe. "Meu pai chegou meio dia. Chegou fraco, ele já é idosos, tem 75 anos. Estávamos dando remédio em casa. Mas em casa a gente não tem a mesma segurança que na emergência. Estamos aguardando os médicos, para ver se ele vai ter alta ou se vai ficar internado. Já tomou soro, insulina para baixar a glicose. Já passou a virada do ano gripado", contou.

Já na UPA da Sacramenta a movimentação de pessoas era menor. Roger Souza, 49 anos e a esposa Ruthe Helena, 50 anos, também aguardavam ao lado de fora da unidade, por notícias de um familiar. "Minha sogra. Ela tá fraca devido à gripe e está com tendinite. Ela foi enfraquecendo, mesmo tomando xarope, vitamina C, e devido a idade dela - 79 anos - resolvemos trazê-la", contou Roger.

"Está tomando soro, medicação e vai ser liberada para casa. Até agora a gente não sabe como vamos tratar em casa, mas vamos seguir as orientações dos médicos. Mas eu sei que ela deve beber bastante líquido, comer bastante frutas, E alimentar e fazer a medicação que eles passam", disse. Ruthe.

De acordo com Breno Monteiro, presidente do sindicato dos estabelecimentos de serviço de saúde do estado do Pará (Sindesspa) afirma que na rede privada o movimento ocorreu dentro da normalidade. "Atendimentos de urgência dentro da normalidade para o período de festas do final de ano. Plano de contingências preparado para um possível aumento nos próximos dias", finalizou.

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