Belém registra recuo de mais de 70% em casos de dengue, chikungunya e zika

Os dados foram divulgados pela Sesma, por meio do Relatório Semanal de Arbovirose, na última quinta-feira (9)

Gabriel Pires
fonte

Belém registrou redução de 72,93% nos casos de dengue, zika e chikungunya no comparativo entre o período de 1º janeiro a 8 de junho de 2021 e de 1º janeiro a 8 de junho de 2022. Enquanto que no primeiro momento foram registrados 399 casos, nesses primeiros meses de 2022, foram 108 registros.

As informações são do 22º Relatório Semanal de Arbovirose, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) na última quinta-feira (9). Até 8 de junho, foram 107 casos de dengue, 1 caso de chikungunya e nenhuma confirmação de zika neste período de 2022.

Além disso, a Sesma informou à reportagem que, em 2021, foram registrados 651 casos de arboviroses na capital.

Ações de combate

Mara Costa, coordenadora de endemias da Sesma, destacou que as reduções de incidências das arboviroses são resultados de ações frequentes, como a visita dos agentes de endemia, ações educativas e coleta de resíduos sólidos na capital. Ela ainda reforçou que, apesar da redução de casos, é necessário manter as ações de combate às doenças.

“Temos o mosquito circulando. Não devemos deixar de manter a vigilância, independente do período do ano em que estivermos. O fato é que a dengue pode matar e a chikungunya pode deixar sequelas por muito tempo", explicou Mara Costa. 

Casos nacionais

De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde no último dia 14, somente no período de 1º de janeiro a 4 de junho, o Brasil registrou 504 mortes por dengue.

Analisando panorama na capital paraense, Mara Costa enfatizou que não há necessidade de alerta, mas “não é porque aqui em Belém não tem morte que devemos relaxar”. “É necessário manter a vigilância sempre”, completou.

Segundo o Relatório Semanal das Arboviroses, os números apresentados representam baixo risco para a proliferação da doença, apesar de alguns casos pontuais de dengue nos bairros da capital. Os bairros com maior número de dengue em até 8 de junho de 2022 foram: Terra Firme (17), Guamá (14) e Marambaia (11).

Panorama geral das arboviroses em Belém

DENGUE:

1º de Janeiro a 8 Junho (2022): 107 casos
1º de Janeiro a 8 Junho (2021): 378 casos
Janeiro a Dezembro (2021): 619 casos

CHIKUNGUNYA:

1º de Janeiro a 8 Junho (2022): 1 caso
1º de Janeiro a 8 Junho (2021): 20 casos
Janeiro a Dezembro (2021): 29 casos

ZIKA:

1º de Janeiro a 8 Junho (2022): 0 casos
1º de Janeiro a 8 Junho (2021): 1 caso
Janeiro a Dezembro (2021): 3 casos

Fonte: Sesma

Mapa de casos de dengue em Belém (1º de Janeiro até 8 Junho de 2022)

Terra Firme: 17
Guamá: 14
Marambaia: 11
Pedreira: 6
Marco: 5
Telégrafo: 2
Tapanã: 6
Jurunas: 6
Umarizal: 2
Condor: 3
Sacramenta: 3
Canudos: 4
Cabanagem: 1
Cremação: 5
Barreiro: 1
São Brás: 4
Tenoné: 1
Curió-Utinga: 2
Nazaré: 2
Pratinha: 1
Parque Verde: 1
Souza: 1
Campina Icoaraci: 2
Batista Campos: 1
Bengui: 1
Carananduba: 1
Águas Lindas: 1
Outros: 1

Fonte:  Sesma

Disque Endemias

Para casos de notificações de doenças causadas pelo Aedes Aegypti, a Sesma disponibiliza o “Disque Endemias”, por meio do telefone (91) 3184-6128, para relatos de casos de dengue, zika, chikungunya, além de febre amarela e malária.

A partir da notificação, a equipe da secretaria atua no bloqueio do foco do mosquito, além de prestar auxilio de saúde como coleta de sangue para exames e tratamento para pessoas que vierem a ser infectadas.

(Gabriel Pires, estagiário sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)

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