Boato: Belém abriu valas comuns para enterrar vítimas da covid-19

Informação falsa gerou burburinho nas redes sociais

Victor Furtado
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Desde que o prefeito Zenaldo Coutinho anunciou, no dia 30 de abril, que havia adquirido 200 sepulturas, num cemitério particular, no bairro do Tapanã, havia um temor de que isso poderia ocorrer: sepultamentos em massa e abertura de "valas comuns", que seriam sepulturas em que não é possível nem identificar quem e onde está cada pessoa. Alguns registros de vizinhos do cemitério Parque Nazaré davam a entender isso. Por sinal, o número de vagas adquiridas aumentou para 312.

Apesar de os números de mortes causadas por covid-19 assustarem, ainda não há necessidade de uma medida tão extrema para sepultamentos como enterros em massa, em valas comuns. Nem é assim que os enterros estão sendo feitos. Os sepultamentos são individuais, com espaço entre as covas e possibilidade de identificação. Tudo feito dentro das normas sanitárias vigentes, afirma a prefeitura. Então não. A situação é preocupante, mas não se parece com Manaus (AM).

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