Alfabetiza Belém: projeto certifica nova turma neste sábado; meta é alfabetizar 3 mil alunos em 2023

A turma do MST receberá o certificado em uma cerimônia no auditório Benedito Nunes da UFPA

Gabriel Pires
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Neste sábado (6), 208 estudantes participantes do projeto Alfabetiza Belém serão certificados em uma cerimônia no auditório Benedito Nunes da Universidade Federal do Pará (UFPA). O evento será das 15h seguirá até às 17h. A turma foi formada pelo método “Sim, Eu Posso!”, coordenada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A previsão para 2023 é alfabetizar mais 3.258 pessoas.

 Além do MST, o programa conta com a parceria de instituições do ensino superior. Atualmente, ele está presente em 38 escolas, atendendo 1.450 estudantes da I e II Totalidades.  Além dos 208 certificados deste sábado, em 2022, foram alfabetizados 1.055 estudantes na modalidade da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai).

O Programa Alfabetiza Belém, de iniciativa da prefeitura municipal, foi iniciado em 2021 com o objetivo de alfabetizar jovens, adultos e idosos que, por algum motivo, não tiveram acesso à educação. Belém tem mais de 11 mil pessoas analfabetas, de acordo com os dados de 2020 do Cadastro Único para Programas Sociais (Cadúnico). A meta do programa é tornar Belém livre do analfabetismo até 2024, sendo 11 mil pessoas da base do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Atualmente, há 38 unidades educativas trabalham com essa modalidade de ensino. São 4.700 estudantes atendidos pela Ejai em 179 turmas ofertadas. O projeto atende pessoas acima de 15 anos que ainda não foram alfabetizadas. Após a certificação, elas ingressam na rede municipal de ensino para dar continuidade aos estudos e concluir o ensino fundamental nas turmas da Ejai.

"Sim, Eu posso!"

O “Sim, eu posso!” é um método de alfabetização inspirado na campanha de alfabetização realizado em Cuba, com envolvimento maciço da sociedade, levando o país à conquista da leitura e escrita e a superação do analfabetismo. Ele foi desenvolvido pelo Instituto Pedagógico Latino-americano e Caribenho (Iplac), em meados de 1990, sob coordenação da professora Leonela Inés Relys Diaz e consiste em uma aproximação das letras do alfabeto com os número.

Tudo isso a partir de videoaulas, o que facilita a memorização e aprendizado. O "Sim, Eu Posso"! é sobre as pessoas tomarem consciência de suas vidas, ler o mundo a partir da sua realidade, transformar a sociedade. Em 2006, o método chegou ao Brasil. No ano seguinte, em 2007, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) incorporou a metodologia em suas ações educacionais.

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades)

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