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Ananindeua enfrenta coleta irregular de lixo após 16 dias do início do segundo mandato da gestão

Entre os pontos críticos, a feira do Jaderlândia e trechos da Cidade Nova 6

O Liberal

Mesmo após 16 dias do início do segundo mandato do prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel Santos, que iniciou no dia 1º de janeiro, a falta da coleta de lixo ainda é um problema que persiste desde o Natal e Ano Novo. Nas ruas da cidade, o acúmulo de sujeira nas calçadas e até mesmo nas lixeiras das residências é uma situação que tem se agravado em diversos bairros. O carro coletor, que deveria passar três vezes na semana para recolhimento dos resíduos nos mais diversos pontos do município, não tem chegado a inúmeros locais, como apontam moradores. 

Na Feira do Jaderlândia, em Ananindeua, tem gerado transtornos para a comunidade local. O cenário de resíduos acumulados e mau cheiro perdura há mais de um ano, conforme detalha o mecânico Ademir Correa, de 63 anos. Segundo ele, o problema tem se agravado mais recentemente. E, até o momento, nada foi feito para que a situação seja resolvida. Ele trabalha na região consertando ventiladores e micro-ondas e descreve que o impacto do problema no cotidiano afeta a todos - tanto moradores quanto comerciantes. 

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Toda a sujeira fica localizada em um ponto às margens da passagem Jarbas Passarinho, no bairro do Jaderlândia. No local, moscas e urubus são comuns. "A gente é obrigado a conviver com o odor do lixo que vem. O carro do lixo passa a cada três dias, praticamente. A sujeira se acumula na rua. E até nas residências. O carro não entra em alguns lugares para pegar. Para se desfazer do lixo, as pessoas jogam na calçada. É próximo a um terreno que não tem ninguém. O terreno fica liberado”, pontua Ademir.

Lixo em Ananindeua

“Aqui é uma feira. Muitas pessoas trabalham com vendas de alimentos. E ainda existe esse problema. Tem lixo doméstico, tem dejetos de frango, restos de comida. Já que a coleta não é constante, acaba nesse problema. Em alguns dias, eu não consegui trabalhar e tive que fechar [o estabelecimento onde trabalhava], preciso me ausentar por horas, pois o odor estava muito forte. Sei que prejudica a saúde [conviver com o problema]. Mas, infelizmente, vamos fazer o quê? É isso que temos em nosso dia a dia”, desabafa. 

image Mecânico Ademir Correa, de 63 anos (Foto: Wagner Santana / O Liberal)

Lixão a céu aberto

Além disso, o lixão a céu aberto atrai insetos e ratos, de acordo com Ademir. O problema começou desde a desativação de barracas no local, que deram lugar a um espaço vazio onde o lixo começou a ser descartado irregularmente. A mudança, segundo os moradores, agravou a percepção de abandono. "Há mais ou menos três meses esse problema do lixo ficou mais frequente, que é visto em todo o município. O pessoal passa reclamando do morador, mas se vê obrigado a conviver com o problema”, pontua.

Ele ainda faz um apelo à autoridade municipal para que solucione o problema na área. O trecho tem uma movimentação todos os dias - já que é uma via tomada por pontos comerciais. "A gente pede, liga, fala para que deem um jeito. O dia a dia de quem vê jornal sabe que em toda Ananindeua existe esse problema do lixo. O que queremos é uma solução definitiva. Enquanto não resolverem a questão do lixo, esses problemas vão continuar", acrescenta Ademir.

Cidade Nova

No Conjunto Cidade Nova 6, no bairro do Coqueiro, o cenário de abandono também é o mesmo. Nas portas das casas, diversos sacos de lixo se acumulam nas lixeiras. Um dos diversos pontos é na travessa WE 69. Morador da área, o aposentado Francisco Dias, de 86 anos, diz que toda a vizinhança está sendo afetada pela coleta irregular. “Na eleição, demorou de 10 a 14 dias para recolherem o lixo aqui na rua. Agora, mais uma vez, já faz 4 dias [somente nesta semana]”, relata.

image Aposentado, Francisco dias, 86 (Foto: Wagner Santana | O Liberal)

Na travessa, a sujeira é observada em vários trechos. Em um ponto, sacos de lixo se amontoam em uma espécie de lixeira e, sem a retirada, as moscas rondam todos os resíduos - trazendo riscos à saúde. “Com isso, vira um ponto de sujeira, catinga, mosca. Todas estas coisas. Quando o carro não passa, a gente guarda e espera que passe novamente. Em 23 anos morando em Ananindeua, esse não era um problema comum. Isso não é bom, não”, observa o aposentado.

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