Ananindeua celebra 80 anos e moradores comemoram o desenvolvimento do município

Em meio à comemoração, os moradores celebram a data e destacam o desenvolvimento do lugar, reforçando o orgulho em morar em Ananindeua

Gabriel Pires

O aniversário de 80 anos de Ananindeua, comemorado nesta quarta-feira (3), traz a alegria da população em morar na cidade, considerada a segunda maior do Pará. Em meio à comemoração, os moradores celebram a data e destacam o desenvolvimento do lugar, reforçando o orgulho em morar no município. Com uma população original formada de ribeirinhos, Ananindeua soma, atualmente, 478.778 habitantes, segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nascido em Ananindeua, o contador Eduardo Lima, de 43 anos, diz que é satisfatório poder viver na cidade, além da oportunidade em poder ver o progresso ao longo dos anos. Ele afirma, ainda, que é feliz por morar, trabalhar e ter construído a família no lugar onde nasceu. “É um grande privilégio ver o desenvolvimento da cidade, o progresso chegando e infraestrutura para o município. Para ele, é ainda mais especial “comemorar os 80 anos de Ananindeua, nesse momento em que a gente está ganhando muitos equipamentos de turismo”.

O contador lembra, também, que a população já não precisa se deslocar para Belém, pois já conta com diversos serviços no município, refletindo os avanços observados. Para o futuro, Eduardo comenta sobre as aspirações para o futuro da cidade e a expectativa pelo que ainda tem por vir: “Temos a preocupação com o planejamento do município. A precisa que os políticos no futuro tenham essa preocupação. Eu acho que é primordial. É torcer para que os próximos governantes, as próximas gerações venham e tenham esse objetivo”, afirma Eduardo.

image O contador Eduardo Lima, de 43 anos, é natural de Ananindeua (Cristino Martins / O Liberal)

Aos 60 anos, a dona de casa Margarida da Silva, de 60 anos, não esconde a alegria em morar em Ananindeua há mais de 30. Moradora do bairro do Icuí, ela celebra as melhorias feitas na cidade, com destaque para a Orla, que virou um ponto de lazer para ela e para a família. “Agora a gente tem um local para passear. A paisagem é linda e maravilhosa. Tem como vir com toda a família. Venho todos os dias”, relata.

image Margarida e família (Cristino Martins / O Liberal)

“Eu quero estar viva, junto dos meus filhos, dos meus netos e eu espero daqui para frente que Ananindeua cresça, espero que possa evoluir cada vez mais. Eu sempre morei aqui. No Icuí, estou há 32 anos. Criei meus filhos aqui. Onde eu moro, na principal do Icuí, era horrível. Foi uma evolução muito devagar. Agora, graças a Deus, estão olhando pelos bairros. Para mim, eu quero que continuem assim, que cuidem da gente”, completa a dona de casa.

Cristino Martins / O Liberal

Acessibilidade

A dona de casa Elaine Silva, de 37 anos, que é usuária de cadeira de rodas, celebra a acessibilidade, que avançou nos espaços da cidade. Segundo ela, isso é muito importante, pois é uma forma de incluir a todos, sobretudo nos locais de lazer. ”Hoje em dia é muito melhor. Antes era tudo muito dificultoso, principalmente na minha situação que sou cadeirante. Pode vir à praça, passear com os nossos filhos, nos divertir”, conta, entusiasmada.

image Elaine Silva diz se sentir feliz em Ananindeua (Cristino Martins / O Liberal)

“Até a própria saúde está melhorando. Nós vemos o desenvolvimento. Já a situação dos ônibus também melhorou, na minha situação, para ter que pegar e ir a algum lugar mais distante, a acessibilidade melhorou. Estão olhando bastante para a gente. E até muito mais do que precisamos. Além disso, a Orla de Ananindeua também está muito boa, para passearmos e espairecer um pouquinho com a família. Ananindeua tem de tudo”, enfatiza a dona de casa.

Gerações

O aposentado Raimundo Borges, 59, saiu do interior do Pará, há mais de 20 anos, com destino a Ananindeua em busca de emprego. E aqui se estabeleceu com a família no bairro do Icuí. “Aqui em Ananindeua eu tenho um casal de filhos e quatro netos. Morar aqui é muito bom”, diz ele. Já a enfermeira Carolina Gusmão, de 36 anos, relata que ser ananindeuense é um presente: “Desses últimos anos para cá, a gente tem visto a cidade mudar constantemente, evoluído. Para a gente, que já mora há muito tempo, é gratificante”, diz a moradora do bairro da Águas Brancas.

image Raimundo junto da família, na Orla de Ananindeua (Cristino Martins / O Liberal)
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