Cúpula da Amazônia: Pará tenta com companhias aéreas redução do preço das passagens para COP 30

Ao final da “Cúpula da Amazônia”, o governador Helder Barbalho comentou sobre as estratégias para a redução do preço das passagens durante a COP-30

Fabyo Cruz
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Nos primeiros eventos pré-COP 30, “Diálogos Amazônicos” e “Cúpula da Amazônia”, realizados neste mês, visitantes reclamaram dos preços das passagens aéreas com destino a Belém. O assunto, inclusive, foi apresentado ao governador Helder Barbalho, nesta quarta-feira (9), no Hangar - Centro de Convenções. À imprensa, o chefe do poder executivo estadual disse que mantém diálogos recentes com companhias aéreas para estimular ofertas de voos à capital paraense, fazendo com que ocorra a redução do preço das passagens.

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Ao final da “Cúpula da Amazônia”, Helder Barbalho reuniu a imprensa para comentar sobre diversas questões. Ao ser questionado sobre os preços altos das passagens aéreas, ele disse inicialmente que não se trata de uma realidade exclusiva do Pará, mas sim âmbito nacional. E afirmou que o estado possui o “plano mais ousado” de benefícios fiscais do país. 

image Helder Barbalho: "No momento em que você tem oferta, você inevitavelmente reduz o preço, porque aumenta a concorrência" (Thiago Gomes/O Liberal)

“Nós somos o estado que se equipara a outros no menor nível de cobrança tributária, para estimular exatamente com que nós possamos ter mais voos. Eu tenho tido diálogos com companhias aéreas, estimulando ofertas. No momento em que você tem oferta, você inevitavelmente reduz o preço, porque aumenta a concorrência. E nós temos que, junto com o governo federal, construir ações para poder incrementar o número de empresas aéreas que estarão operando no Brasil”, explicou.

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O governador assegurou que a quantidade de voos para Belém, durante e após a COP 30, serão maiores que as atuais. “Mas destaco aqui, com absoluta certeza, avaliem a quantidade de voos que nós temos hoje. Registrem isto no dia de hoje, e vocês verificarão em quantos voos nós teremos daqui para frente até 2025. Eu não tenho nenhuma dúvida de que a COP, a agenda que o Pará lidera, fará com que o nosso Estado possa incrementar significativamente a oferta de voos. E possa aqui atrelar não apenas voos regionais, não apenas voos nacionais, mas possa integrar a malha da América Latina, da América Central, intercalando, inclusive voos com hub de distribuição. E nós continuaremos trabalhando para ter oferta”, garantiu. 

Helder Barbalho ressaltou que, no momento da COP 30, inevitavelmente, dentro da lógica da oferta e procura, todas as companhias aéreas vão mudar os seus planos. E disse ainda que o Estado possui um diagnóstico para o aeroporto de Belém sobre como ter a capacidade necessária de receber visitantes de 187 países. “Nós estamos falando portanto de delegações de todos os lugares do planeta. Só que como governador eu não quero oferta aérea, oportunidades para os 12 dias do evento. Eu quero deixar um legado. Então, por isso que a gente precisa estruturar cada vez mais as estratégias para que nós possamos ter um ponto de partida e possamos ter um horizonte de grandes oportunidades pro nosso Estado”, finalizou.

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