Meia do Remo contradiz fala de executivo sobre pressão da torcida: 'somos movidos a isso'

Camilo esteve na Sela de Imprensa do Baenão e falou sobre a pressão do torcedor azulino e afirmou que os jogadores vivem em função dessa pressão, de estádio cheio e de atuar em clube de massa

Fábio Will
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O Remo venceu o Águia por 2 a 0, ontem no Baenão, pela 7ª rodada do Campeonato Paraense e conseguiu aliviar um pouco a pressão nos corredores da Toca do Leão, após a eliminação na Copa do Brasil. O clube azulino garantiu a classificação antecipada no estadual e o meia Camilo, autor de um dos gols do triunfo remista, esteve na Sala de Imprensa do clube, durante a transmissão do pós-jogo da Remo TV e falou sobre o resultado positivo e, sem citar o dirigente, contestou o discurso do executivo do clube, Sérgio Papellin, de que a pressão da torcida influencia no desempenho dos jogadores azulinos no Baenão.

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Experiente e com bastante rodagem no futebol, o meia Camilo isentou o técnico Ricardo Catalá e sua comissão técnica de culpa pela eliminação na Copa do Brasil. O jogador afirmou que os verdadeiros culpados são os atletas, mas, diferente do que disse Sérgio Papellin, afirmou que o grupo é capacitado e sonha em jogar com um estádio lotado e defender um time de massa, além de dizer que os atletas são movidos por esse tipo de cenário, diferente do que falou Papellin, que afirmou que a pressão do torcedor influencia os jogadores do próprio Remo e que preferia jogar no Mangueirão do que no Baenão, pois é um estádio que não passa tenta pressão para dentro de campo.

“Parabéns ao grupo pelo desempenho. Sempre sonhamos em estar em um estádio lotado, de jogar em um time de massa. Nós jogadores somos movidos a isso. O nosso sentimento foi muito revoltante para nós mesmo, em relação a dar uma resposta ao torcedor, à instituição e todos aqueles que torcem pelo Remo e precisávamos dar essa resposta. A comissão técnica vem fazendo de tudo, repassa todas as informações aos atletas e a responsabilidade de todo que aconteceu foi nossa, dos jogadores, nós que estamos dentro de campo. Então é um bom trabalho no qual eu conheço”, disse.

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Camilo também falou da reformulação em que o Remo passou com seu elenco, que é necessário um pouco de paciência e que esse tipo de mudança, é parte de um processo. O meia citou o apoio do torcedor durante o jogo contra o Águia, mesmo com um público abaixo do que está acostumado a presenciar em partidas do clube.

“É um grupo novo e as coisas no futebol levam um tempo, um processo e é claro que essa situação da Copa do Brasil, teve um peso muito grande em relação à nossa equipe, mas estamos em uma crescente. A demos uma resposta ao torcedor, apoiou o tempo inteiro e eles viram que estávamos buscando o gol, a vitória e com intensidade”, falou.

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