Pista de atletismo da Uepa, em Belém, está em situação precária, diz denúncia
Segundo relatos, a pista de atletismo do Campus III da universidade, localizada na avenida João Paulo II, no bairro do Marco, que é utilizada por alunos e atletas, está em condições precárias há pelo menos 5 anos.
Segundo relatos de denunciantes, a pista de atletismo do Campus III, da universidade, localizada na avenida João Paulo II, no bairro do Marco, em Belém, utilizada por alunos e atletas, está em condições precárias. Um estudante do 8° semestre do curso de Educação Física, que não quis ser identificado, conta que entrou na instituição há quatro anos e a pista já se encontrava nessa situação e, segundo ele, pelo relato dos alunos anteriores, há cerca de cinco anos a área está em completo esquecimento.
"Muito triste a situação em que se encontra nossa pista de atletismo. Nas condições em que estamos utilizando a pista, corremos sérios riscos quanto à nossa integridade física. O que nos surpreende é que a mesma vem sendo utilizada em etapas de concursos públicos para realização de TAF, algumas competições a nível escolar e em diversos projetos do estado, como também treinamentos", afirma o estudante.
As condições em que a área se encontra são tão ruins que os alunos e atletas ficam sujeitos a pequenos acidentes. "Já presenciei quedas em aulas, mas sem ferimentos graves, apenas alguns alunos ‘ralados’, os professores costumam usar apenas a raia 1, que julgamos como a 'menos pior'. Nos sentimos esquecidos no campus, houve a reforma apenas da quadra do ginásio recentemente", conta.
"A piscina também precisa de atenção, já encontramos por diversas vezes sapos no local. Durante uma forte chuva ano passado, caíram as arquibancadas da piscina e até hoje não consertaram. O curso é referência no estado e já foi muito lembrado no Brasil por ter bons equipamentos próprios. Hoje estamos muito esquecidos", desabafa o aluno.
O professor de educação física, Kleber Souza, relata que há quase dois anos esteve no local para assistir a um treino de sua esposa, Débora Seabra, é atleta de basquete. Ele se surpreendeu quando viu as péssimas condições da pista de atletismo. "Fui assistir ao treino da minha esposa no basquete e me deparei com a precariedade da pista de atletismo. Haviam muitas ondulações na pista. Isso prejudica a prática da atividade e também não tem como os atletas treinarem devido a estarem sujeitos a lesões", pontua.
Em nota, a Universidade do Estado do Pará (Uepa), informou que o projeto de reforma da pista está em fase de viabilidade de recursos. Além disso, esclareceu que a manutenção do parque aquático é feita diariamente.
“Atualmente, são realizadas obras de melhorias nos vestiários, trocas de luminárias e pontos de energia, pintura interna do complexo das piscinas e melhorias nas arquibancadas”, detalhou em resposta ao Grupo Liberal.
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