Motorista Lucas Guerra relata prejuízos diante de obra que não termina na passagem Damasceno
Os moradores reclamam dos vários pontos esburacados da via
O zigue-zague dos carros é frequente na passagem Damasceno, próximo à avenida Hélio Gueiros, no bairro do 40 Horas, em Ananindeua, na Grande Belém. Em cerca de 400 metros, a via, que é estreita e tem dois sentidos, está com vários buracos e sem calçamento, prejudicando pedestres e, principalmente, condutores. Há uma placa que indica uma obra de pavimentação, sob execução da Prefeitura de Ananindeua, iniciada em julho deste ano e com previsão de entrega em três meses. Porém, até agora, não foi concluída. O motorista de aplicativo Lucas Guerra, de 38 anos, morador da área há cerca de sete anos, desabafou que já teve muitos prejuízos por conta do cenário complicado.
Segundo o denunciante, a rua chegou a receber algumas medidas de manutenção. Entretanto, no momento, os moradores não observam nenhuma atividade com relação a obra de pavimentação. "Eu moro aqui há sete anos, eu tenho uma convivência diária com esta rua e, como motorista de aplicativo, sofro na pele as consequências dessa situação, assim como os meus colegas que também trabalham neste ramo", diz Lucas.
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Lucas conta que a passagem Damasceno, assim como as passagens Vila Nova, passagem das índias, coletiva e a rua Santa Teresinha são rotas de fuga para que os motoristas não passem pelo congestionamento da rotatória do 40 horas, além de servir como caminho alternativo para a avenida Hélio Gueiros. "São excelentes rotas de fuga, mas são precárias com relação a saneamento", acrescenta o denunciante.
"Essa pista (passagem Damasceno) de apenas 400 metros, parece ser simples para quem vê, mas quem passa aqui diariamente sabe o quanto ela é importante para a região de Ananindeua, principalmente para o bairro do 40 horas", conta Lucas. Ele ainda acrescenta que os moradores reclamam sobre a falta de previsão para o término das obras.
"Eu, assim como os meus amigos moradores e vizinhos, não estamos entendendo o motivo deste atraso para concluir a obra. Eles começaram no prazo, conforme a placa que está aqui. Os funcionários das obras realizaram o processo de drenagem, tiveram que rasgar a pista para colocar a tubulação. Entretanto, quando finalizaram, não asfaltaram a via. A equipe colocou apenas uma camada de aterro", reclama Lucas.
O denunciante conta que a camada de aterro colocada na via não é suficiente, pois com as chuvas e a alta frequência de veículos na passagem, ocorre o surgimento de mais buracos na pista. "Meses depois, a equipe de obras veio aqui novamente, trazendo uma camada que parecia ser de asfalto. Mas, isso não impediu o problema e tudo está do jeito que tá, só buraqueira", pontua.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saneamento e Infraestrutura de Ananindeua (Sesan) informa que já foram realizados os serviços de drenagem profunda, superficial, meio fio e a terraplanagem da passagem Damasceno.
A Sesan ressalta ainda que está concluindo outros serviços nas ruas adjacentes à via relatada na reportagem e assim que forem finalizados, o serviço de pavimentação iniciam.
A Secretaria informa que a obra está no prazo previsto e que trabalha para entregar o quanto antes a Passagem Damasceno e demais ruas para que motoristas e pedestres possam transitar de forma segura.
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