Morador Raul Cadete denuncia rua sem asfalto no Bengui, em Belém
Segundo o sargento do exército e estudante de direito, Raul Cadete, a rua 1° de julho não recebe nenhuma melhoria há 10 anos.
O estudante de direito Raul Cadete, lamenta o descaso com a rua em que mora, a 1° de julho, localizada no bairro do Benguí, em Belém. O estudante e sargento do exército que mora no bairro desde que nasceu, relata que há cerca de 10 anos a via não recebe nenhum tipo de melhoria. "Há bastante tempo o Bengui está esquecido pelo poder público e ficamos indignados porque estamos nessa situação há 10 anos, entra prefeito e sai prefeito e nada se resolve. E ficamos preocupados com isso, toda vez que pedimos ajuda para nossa rua, não temos nenhuma resposta", lamenta Raul.
Além do problema de falta de pavimentação asfáltica na via, ainda há alguns pontos da rua que não recebem manutenção quanto ao mato alto. "A última vez que a rua recebeu pavimentação foi há 10 anos. Toda vez que chove aqui, se você puder observar o nível das casas aqui é alto, porque os moradores tiveram que levantar para não ter transtornos com alagamentos.", explica.
A preocupação do denunciante e de outros moradores é principalmente com relação a doenças que podem ser transmitidas por meio do contato com água do esgoto. "A gente fica com medo porque estamos todo dia vendo o surto de dengue aumentando, nossa preocupação é muito grande porque a água do esgoto quando ela transborda, vem pro meio da rua e pode causar diversas doenças, como leptospirose e dengue. A gente tem essa preocupação com a nossa população aqui", diz.
As preocupações dos moradores não param por aí, há também os transtornos que a vizinhança enfrenta ao transitar pela via. "Nos preocupamos porque aqui nós temos idosos, crianças e cadeirantes que precisam trafegar nessa rua, é bastante preocupante a nossa situação. A cada ano que se passa nada é feito", desabafa.
"Estamos passando pelo período do inverno amazônico e com as consequências da chuva, só tende a piorar a situação da via. A noite é complicado quando chove, porque alaga tudo. Por ser só buraco, é muito difícil trafegar até de bicicleta, imagina andando. As crianças não podem nem brincar desse jeito”, fala.
“Nosso maior medo é aquela poça de água ali na frente, que é a rede de esgoto, que já não tem mais condições de receber despejo de água e está vindo para o meio da rua. Queria que a prefeitura olhasse para nossa situação aqui, porque o que a gente mais vê na televisão é que a Cop 30 vai revolucionar Belém, mas na verdade, a cidade que vai receber a COP 30 está enfrentando essa situação”, finaliza.
A redação integrada de O Liberal, procurou a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) para falar sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.
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