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Feirante Iraneide Nogueira reclama da demora na conclusão da obra na feira da Pedreira, em Belém

O atraso nas obras da Feira da Pedreira, em Belém, tem gerado bastante indignação por parte dos feirantes e consumidores. Segundo os feirantes, a obra era para ter sido entregue em dezembro do ano passado.

Mariana Azevedo

O atraso nas obras da Feira da Pedreira, em Belém, tem gerado bastante indignação por parte dos feirantes e consumidores. Segundo os feirantes, a obra era para ter sido entregue em dezembro do ano passado. A denúncia é feita pela feirante Iraneide Nogueira.

"Até agora ainda não entregaram, estamos passando muito perrengue aqui. Até o telhado está dando problema, quando chove molha tudo, porque tem infiltração, goteira, porque está quebrado", disse a feirante. Segundo Iraneide, a prefeitura mandou uma equipe para ajustar o telhado do local onde está funcionando a feira enquanto a obra não acaba, mas, a equipe acabou quebrando o telhado e prejudicando mais box da feira.

"Teve gente que perdeu suas mercadorias porque molhou. Aqui tivemos problemas com ratos também, além de dar muito carapanã no final da tarde", contou.

image Legenda (Foto: Cristino Martins / O Liberal)

A feirante conta que a obra, que começou em fevereiro de 2023, era para ser entregue em 8 meses, mas, não foi isso que aconteceu. "Eles falaram que era uma obra de 8 meses e já vai completar um ano que estamos aqui. Falaram que antes do final do ano entregariam e até agora nada", desabafou.

Depois que precisou ser remanejada junto com os outros feirantes para a pista central da avenida Pedro Miranda, Iraneide afirma que metade das suas vendas caíram. "Minhas vendas caíram 50% depois que vim pra cá. Tinham pessoas que trabalhavam comigo e eu tive que dispensar porque eu não tinha mais condições de pagar. Além disso, ou eu pagava a escola da minha filha, ou eu comprava comida, aí tive que deixar de pagar escola para ela", lembrou.

Ainda segundo as denúncias, a obra ficou parada por dois meses. "O nosso movimento caiu também. Festas de final de ano foram horríveis, quase não vendemos. Não tinha cliente para comprar. Você vê a feira vazia. Tem gente que vem trabalhar e não vende nada o dia todo", disse.

Segundo ela, as vendas caíram porque algumas pessoas têm medo de atravessar para chegar até a feira. "Tem muita gente idosa que tem medo de atravessar para vir comprar aqui na pista, porque os motoristas não respeitam o sinal. Eles preferem comprar na calçada do que correr o risco de atravessar e ser batido por um carro", explicou a feirante.

A Redação Integrada de O Liberal procurou a Secretaria Municipal de Economia (Secon) para falar sobre o atraso nas obras da feira. A Secon respondeu com a seguinte nota:

A Secretaria Municipal de Economia (Secon) informa que o Complexo de Abastecimento, a Feira e Mercados da Pedreira passaram por processos de desaceleração no cronograma de evolução das obras, dada a necessidade de atualização dos projetos, que sofreram alterações oriundas de solicitações e amplos diálogos com feirantes e permissionários. Este fator atingiu as obras em andamento para melhor atendimento de trabalhadores e usuários. As atividades já foram retomadas e seguem em ritmo acelerado, devidamente acompanhadas pelas comissões de permissionários das unidades. Importante ressaltar dados da Feira Provisória e os novos cronogramas atualizados, os quais seguem: as unidades de abastecimento realizaram remanejamento de feirantes para feira provisória em janeiro de 2023, sob estrutura integralmente debatida com os trabalhadores dos diversos setores e atividades comerciais. Os equipamentos possuem característica aberta, ventilada, inclusiva em suas estruturas laterais, na totalidade de seus 340 metros lineares, estendidos na Avenida Pedro Miranda entre as travessas Angustura e Estrela. Na atualização dos cronogramas de execução, a previsão de conclusão e entrega está prevista para o fim do mês de fevereiro de 2024. As reformas dos espaços são acompanhadas de forma participativa pela Comissão de Fiscalização de Obras, constituída pelos permissionários que atuam nos mercados.

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