Empreendedor Edson Melo denuncia abandono da praça Dom Alberto Ramos, na Marambaia
A falta de pintura das estruturas, pichações em diversos lugares, bancos rachados e aparelhos de exercício físico danificados evidenciam a carência de manutenção no espaço.
A praça Dom Alberto Ramos, localizada na avenida Rodolfo Chermont, no bairro da Marambaia, em Belém, está abandonada e tomada por lixo, como apontam denúncias de quem mora e trafega pelas redondezas. Além disso, o espaço que deveria ser de lazer para a população, se tornou um local inseguro, já que afasta os frequentadores devido à situação em que se encontra. Moradores destacam que são necessárias soluções urgentes, A denúncia é detalhada pelo empreendedor Edson Melo.
No local, a falta de pintura das estruturas, pichações em diversos lugares, bancos rachados e aparelhos de exercício físico danificados evidenciam a carência de manutenção no espaço. Também é possível observar o acúmulo de lixo ao longo da praça, deixado em diversos sacos pretos. Além disso, a falta de limpeza também é visível nas folhas caídas das árvores, mas que não são retiradas com frequência e se amontoam aos montes no chão.
Segundo Edson, o estado de abandono da praça já ocorre há anos e a falta de limpeza é cada vez maior. “As grades aqui da praça limitam muito a visão da segurança pública. Eles não têm acesso do que acontece lá dentro. No meu ponto de vista, se tivesse quiosque para que a população usar a praça, de verdade, seria ótimo para a sociedade, porém a praça está abandonada. Há três meses está um monte de lixo. E quem jogou não foi a sociedade. Foi a limpeza, na última vez, que jogaram aqui”, relata.
“Não adianta só roçar e jogar aqui. Tem que limpar e fazer a população ter um retorno para utilizar a praça. Não adianta uma praça dessa fechada e abandonada”, completa. De acordo com Edson, essa precariedade no local contribui, ainda mais, para a falta de segurança nas proximidades do espaço e, até mesmo, dentro da praça. “Só acumula a criminalidade na área. A polícia até tenta resolver a situação da criminalidade, porém, à tarde, no meio do matagal, eles não têm acesso para ver as pessoas”, afirma Edson.
Conforme o empreendedor, o sentimento é de insegurança constante. Quem trabalha, mora ou apenas trafega pelo entorno da praça tem de lidar com esses problemas diariamente, como ele reforça. “Eles vêm [a polícia], ficam aqui no canto com a viatura, tentando dar um apoio, mas eles não conseguem ter acesso à visibilidade lá no final da praça. E ainda, começam a usar droga. Na madrugada, eles passam aqui também arrancando lâmpada e roubando as coisas que os comerciantes deixam pela porta [dos estabelecimentos]”, frisa.
A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento à Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) com relação às ações de limpeza na praça. A Guarda Municipal também foi demandada para esclarecer a respeito de rondas de segurança no local, que deveriam ser realizadas no espaço municipal. A reportagem aguarda retorno de ambos os órgãos.
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