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Conectividade Ampliada: investimento em fibra óptica leva internet rápida para 28 cidades do Pará

A novidade deve contemplar até 70% de todo estado no próximo ano

Maycon Marte
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Impulsionando a conectividade nas regiões Norte e Nordeste, um novo investimento na ampliação da rede de fibra óptica deve alcançar mais de 28 municípios de diferentes regiões do Pará. A novidade trará velocidade de conexão em regiões com dificuldade de acesso, além de auxiliar setores da economia  e demais segmentos da sociedade nessas localidades. O projeto de modernização prevê, em todo o país, a implantação de mais de 20 mil km de rede, frutos de uma soma de esforços públicos e privados.

A tecnologia da fibra óptica utiliza a reflexão da luz no núcleo interno da fibra evitando o mínimo de perdas no sinal. A fibra é encapsulada através de vidro para que a luz se propague continuamente dentro desse material. Com o funcionamento da sua conectividade através da luz, o vice-presidente da Giga+ Empresas, pertencente ao grupo Alloha Fibra, responsável pela ampliação de rede na região, Fábio Abreu, explica que “dependendo do comprimento de onda da luz você consegue chegar até 1.6 terabits a cada parte de fibra”.

“Na perspectiva de ganho de conectividade é o que tem de mais moderno”, enfatiza o representante sobre a utilidade da tecnologia na região. A respeito do avanço no estado do Pará, a ampliação já está presente nas principais cidades e na capital, agora, avançando para as demais regiões. Entre elas, o Baixo Amazonas, Marajó, Região metropolitana de Belém, Nordeste, Sudeste e Sudoeste Paraense serão beneficiadas com a nova infraestrutura.

No quesito custos de aplicação, “o projeto de expansão de fibra consiste em você colocar um ambiente que a gente chama ponto de presença ou POP e dentro desse ponto, a escala mínima para poder fazer um projeto viável é de mais ou menos 1.500 residências”, explica Abreu. Para esse total, “o investimento gira em torno de R$ 700 mil”, afirma.

Distribuição e benefícios

No estado, empresas variadas atuam como provedoras de sinal, realizando o serviço de distribuição da internet que chega através da fibra para setores como corporativo, residencial e governamental. Estes provedores regioais recebem a tecnologia da fibra óptica e se encarregam do atendimento aos segmentos da sociedade. Algumas cidades paraenses já receberam a ampliação de rede, a exemplo do município de Goianésia do Pará, no sudoeste paraense, além de Abaetetuba, Marabá e Castanhal.

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Até o próximo ano, a expectativa é de que 70% do estado do Pará seja beneficiado pela rede de fibra óptica, com todas as cidades de médio e grande porte contempladas. A aplicação da rede acontecerá priorizando o princípio de equidade, ou seja, garantindo que todas as cidades consigam acessar a mesma tecnologia e velocidade de conexão igualmente.

“A mesma qualidade para quem está na Avenida Paulista e para quem está no Norte, a diferença vai ser só a distância que a luz percorre”, esclarece o representante da aplicadora da tecnologia sobre as suas vantagens. Em aplicações práticas, a tecnologia deve contribuir para serviços essenciais, promovendo facilidade de atendimento médico em regiões mais afastadas e com menos conectividade, através da telemedicina. Outras vantagens, geram efeitos também em segmentos como educação e empregabilidade, contribuindo para a economia local.

Norte conectado

Abraçando o mesmo viés de expandir a infraestrutura de comunicação na Região Amazônica, o programa ‘Norte Conectado’, do Governo Federal, implanta cabos de fibra óptica subfluvial em diversas regiões do território. Coordenado pelo ministério de comunicações, tem como objetivo principal impulsionar políticas públicas nos segmentos de telecomunicações, educação, pesquisa, saúde, defesa e judiciário. A aplicadora da tecnologia no Pará integra o hall de empresas parceiras do programa, até então na primeira infovia que conecta regiões por meio do leito do rio Amazonas.

“É uma parceria muito saudável. O governo teve a iniciativa de digitalizar uma região muito carente de internet, então a gente tem um consórcio de empresas muito sólidas no setor que fazem parte deste projeto”, destaca Fábio Abreu, vice-presidente do grupo Alloha Fibra, à frente da prestadora de serviço de fibra óptica.

O projeto almeja expandir essa conectividade em toda a Pan Amazônia, unindo até mesmo os países vizinhos. Apesar da dificuldade de um projeto aplicado pela primeira vez, o representante da distribuidora de fibra óptica enfatiza a importância desse avanço. “A gente está falando de levar internet de altíssima velocidade para 12 a 15 cidades no decorrer do Rio Amazonas, com o mesmo nível de tecnologia que tem em qualquer lugar do país”, pontua.

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