Varíola dos macacos: Rio de Janeiro tem transmissão local da doença
A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Saúde da cidade nesta sexta-feira (24)
O Liberal, com informações da Agência Brasil
O Rio de Janeiro (RJ) confirmou que a cidade notificou casos de transmissão local da varíola dos macacos, vírus monkeypox. A informação foi repassada pelo secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado, nesta sexta-feira (24). Dois casos foram registrados na capital fluminense.
Os casos são dois homens, de 25 e 30 anos, que não viajaram ao exterior nem tiveram contato com viajantes. “Os pacientes não têm histórico de viagem nem histórico de contato com ninguém que viajou. Sendo assim, se configura transmissão local. Ao todo, são três casos confirmados no município”, disse o secretário.
Os novos pacientes confirmados com a varíola dos macacos estão em isolamento domiciliar e fazem tratamento dos sintomas. “Vamos fazer o acompanhamento e monitoramento desses pacientes e dos seus contatos”, afirmou.
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O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele.
Como varíola dos macacos é transmitida?
A doença pode ser transmitida pelo abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias, contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Há tratamento para a varíola dos macacos?
Não há tratamento específico contra a doença, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessário o cuidado e observação das lesões.
Quais são os sintomas da varíola dos macacos?
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Quais as recomendações?
Deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido utilizado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.
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