Varíola dos Macacos: conheça os sintomas, formas de transmissão e como se prevenir contra a doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou, neste sábado (23), a Monkeypox, conhecida por Varíola dos Macacos, como emergência global de saúde. Os relatos de transmissão do vírus aumentam e, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em negociação para a compra de vacinas para combater a doença.

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Sintomas da doença

As pessoas infectadas podem apresentar sintomas aparentes cerca de 5 a 21 dias depois de terem tido contato com o vírus e duram de 14 a 21 dias, até irem desaparecendo. Os sintomas relatados pelos indivíduos acometidos pela doença são calafrios, dores musculares, aparecimento de bolhas na pele, que podem doer ou coçar e costumam surgir primeiramente no rosto e logo depois se espalham por todo o corpo, fortes dores nas costas e cansaço excessivo. Se surgirem sintomas que sejam semelhantes ao da Varíola dos Macacos, é essencial procurar imediatamente um médico e realizar isolamento para evitar a transmissão para outras pessoas.

Como a varíola dos macacos é transmitida?

A transmissão ocorre por meio do contato próximo com secreções respiratórias expelidas pelas pessoas infectadas durante o ato de tossir, falar ou espirrar. O vírus também pode ser contraído ao tocar nas secreções presentes nas bolhas que surgem no corpo de indivíduos ou objetos que estejam acometidos. Em alguns casos de Varíola dos Macacos foi relatado a presença de bolhas na região regital. Desta forma, a monkeypox também pode ser transmitida durante as relações sexuais.

Tratamento para varíola dos macacos

A Varíola dos Macacos não possui um tratamento específico, pois os sintomas costumam desaparecer algumas semanas depois do contato com o vírus. Em caso de fortes dores, o médico pode indicar o uso de analgésicos para aliviar os sintomas.

Prevenção contra o vírus

• É recomendado que a pessoa evite contato próximo com pessoas ou objetos que estejam contaminados pelo vírus Monkeypox;
• Lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool gel;
• Usar máscaras de proteção ao sair de casa;
• Consumir carnes bem cozidas, pois, mesmo que ainda seja de forma rara, a infecção pode ocorrer através do consumo de alimentos que estejam infectados pelo vírus.

(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)