Nimesulida faz mal para o fígado? Entenda por que o medicamento é proibido em alguns países
Um dos medicamentos mais comum no Brasil para tratar inflamações, a nimesulida pode ser associada a lesões hepáticas e é proibida em diversos países

Muito conhecida entre os brasileiros e um dos medicamentos mais vendidos no país, a nimesulida é utilizada para aliviar dor, febre e inflamação no corpo. Apesar da venda do remédio no Brasil ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sob prescrição médica, não é difícil adquirir o medicamento sem o documento em mãos.
Mas você sabia que ela não pode ser comercializada em países como o Canadá, Japão, Austrália, Espanha e Estados Unidos? Saiba o porquê da proibição:
Por que a nimesulida é proibida em alguns países?
A proibição da venda da nimesulida em alguns países se dá pela existência de indícios, no início dos anos 2000, de que a medicação pode estar associada a casos de lesões hepáticas. Porém, esses registros foram associados ao uso do medicamento durante um longo período, que ultrapassaram 15 dias.
Segundo a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), órgão europeu que se equivale à Anvisa, o uso do remédio pode ser benéfico para o corpo humano, contanto que ele seja feito por um curto tempo, não superando a dose diária máxima de 200 mg.
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Efeitos colaterais e riscos
Entre os efeitos colaterais mais comuns causados pelo uso do medicamento estão: náuseas, vômitos, tonturas, vertigens e diarreia. Mas, a ingestão da nimesulida pode causar também reações da e alergias em algumas pessoas.
Contraindicações
A nimesulida é contraindicada para crianças até os 12 anos e indivíduos que apresentam disfunções hepáticas ou alguma doença crônica. Além disso, o medicamento deve ser evitado por:
- Pessoas com histórico de abuso de consumo de bebidas álcool;
- Pessoas que já tiveram efeitos no fígado causado pelo uso medicamento;
- Indivíduos que apresentam úlcera ou com sangramentos no trato digestivo;
- Indivíduos com problemas de coagulação;
- Pessoas com insuficiência cardíaca.
(Júlia Marques, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de oliberal.com)
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