Misturar remédio com álcool faz mal? Veja os riscos

Para aqueles que estão fazendo algum tratamento com medicamentos, comemorar com álcool pode gerar a famosa dúvida: posso misturar bebida e remédio?; veja

Paula Figueiredo
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Seja em confraternizações, formaturas ou casamentos, uma coisa é certa: o final de ano traz muitas ocasiões que merecem ser celebradas com bons drinks, cerveja ou uma taça de vinho. No entanto, para aqueles que estão fazendo algum tratamento com medicamentos, comemorar com alguma bebida alcoólica pode gerar a famosa dúvida: posso misturar com remédio? Pensando nisso, o Oliberal.com explicou quais são os principais riscos da prática. 

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Segundo informações do cardiologista Fabrício Silva, do Hospital DF Star, cedidas ao Metrópoles, muitos estudos apontam um avanço na compreensão dos efeitos, no entanto, a maioria das pesquisas é voltada para a dependência do álcool e uso crônico de remédios. 

Para o profissional, em eventos esporádicos, a intensidade da interação das duas substâncias é proporcional à quantidade ingerida da bebida. Essa mistura precisa ser avaliada de acordo com o tipo de remédio e bebida consumida. De maneira geral, o álcool tem o risco de diminuir o efeito do medicamento e também intensificar. Veja a divisão:

Álcool com anti-inflamatórios

Misturar essas substânbcias pode sobrecarregar o organismo. "Esse tipo de mistura tem potencial para o desenvolvimento de uma úlcera gástrica e sangramentos", alegou o médico.

Álcool + analgésicos

A velocidade de eliminação de analgésicos como dipirona pode ser mais rápida com a mistura de álcool. 

Álcool + antibióticos

Antibióticos como metronidazol e bactrim estão relacionados com uma maior toxicidade quando ingeridos com álcool. A mistura pode ocasionar sintomas como cefaléia, náusea e tontura, além de diminuir o efeito no organismo

Álcool + Ansiolíticos

A mistura das substâncias pode ter o efeito de "sedação" intensificado.

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web em Oliberal.com)

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